segunda-feira, 23 de junho de 2014

Origem das Assembléia de Deus

Assembleia de Deus

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Igreja Evangélica Assembléia de Deus
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OrientaçãoProtestantismo Pentecostal
PolíticaEpiscopalPresbiteriano eCongregacional
LíderPastor José Wellington Bezerra da Costa (presidente da CGADB), Bispo Manoel Ferreira (presidente da CONAMAD)
Área geográficaO mundo inteiro
FundadorDaniel Berg e Gunnar Vingren
OrigemBelémBrasil (1911)
Hot SpringsEUA (1914)
Congregações283.413
Membros12.314.410 no Brasil 1 e 66,383,778 no mundo2
Site oficialhttp://cgadb.org.br/http://conamad.com.br/
Assembleia de Deus (também conhecida como Igreja Evangélica Assembleia de Deus, IEAD) é uma igreja cristã evangélica, sendo a maior denominação evangélica e pentecostal no Brasil3 e uma das maiores no mundo, sendo considerada a sexta maior cristã do mundo [carece de fontes]4 5 , contabilizando mais de 66 milhões de membros2 .
No mundo, os membros da Associação Mundial da Assembleia de Deus são totalmente autônomos e independentes, unidos apenas pela história e pelas crenças. As Assembleias surgiram simultaneamente nos Estados Unidos (1914) e no Brasil (1911) na segunda década do Século XX, se unindo por meio de uma associação na década de 80. Como uma igreja pentecostal, as Assembleias de Deus acreditam no batismo por meio do Espírito Santo, evidenciado por meio do falar em línguas.

Brasil[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

AD no Brás - São Paulo(Sede campo Brás - CONAMAD)
A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam na Suécia. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento.6 A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 19117 , juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914 em Hot Springs,Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.
A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Organização denominacional[editar | editar código-fonte]

As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma de árvore, na qual cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes.

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil[editar | editar código-fonte]

Uma congregação da Igreja, em Abreu e Lima, PE
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede no Rio de Janeiro,RJ esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB em 2000 contava com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil (dados do Iser) e centenas de missionários espalhados pelo mundo.
A CGADB é proprietária da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), com sede no Rio de Janeiro, que atende parcela significativa da comunidade evangélica brasileira. À CGADB também é proprietária da Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia (Faecad), sediada no mesmo Estado, e que oferece os seguintes curso em nível superior: Administração, Comércio Exterior, Marketing, Teologia e Direito. E no selo Fonográfico a CGADB é proprietária da Patmos Music gravadora que tem sede e estúdios também no Rio de Janeiro RJ, que tem em seu casting de artistas, dezenas de cantores(as).
A CGADB é constituída por várias convenções estaduais e regionais, além de vários ministérios. Alguns ministérios cresceram de tal forma que tornaram-se denominações de facto, com suas congregações sobrepondo as áreas de abrangência das convenções regionais. Dentre os grandes ministérios se destaca o Ministério do Belém, que possui cerca de 2.200 igrejas concentradas no centro-sul e com sede no bairro do Belenzinho na capital paulista, sendo atualmente (2013) presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, que sucedeu o pastor Cícero Canuto de Lima, que também presidiu a CGADB.
Na área política, alguns deputados federais são membros das Assembleias de Deus e a representam institucionalmente junto aos poderes públicos nos assuntos de interesse da denominação, supervisionados pelo Conselho Político Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Brasília, DF, que coordena todo o processo político da CGADB. Além disso, há também deputados estaduais e até prefeitos e vereadores, todos sob a chancela de igrejas ligadas à CGADB. No Pleito Eleitoral de 2011, 22 deputados Federais assembleianos foram eleitos para a 54ª Legislatura (2011-2015).
Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.

Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira[editar | editar código-fonte]

À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira (assim conhecido por ter sua sede embairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sob a presidência vitalícia do pastor (hoje Bispo) Manoel Ferreira, (foi assumindo a liderança da CGADB, criaram de forma pretenciosa um criterio para conter essa força do ministerio de madureira na convenção geral, proibindo o ministerio de madureira de ter uma convenção nacional, pois só o ministerio de madureira tinha uma convenção nacional organizada pelo Pastor Paulo Leivas Macalão, este foi o unico pretesto criado para desligar madureira da CGADB) distanciavam das normas administrativas da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil), segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas foram excluídos pela Diretoria da CGADB. Desta forma tornou-se completamente independente da CGADB a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira (CONAMAD), que tem no campo do Brás, na capital paulista, a sua maior expressividade, que, por anos, foi presidido pelo pastor Lupércio Vergniano e hoje está sob as ordens do Pr.Samuel Cássio Ferreira, bacharel em Direito. Possuía em 2005 cerca de 2 milhões de membros no Brasil e exterior.

Portugal[editar | editar código-fonte]

Em Portugal a história dessa denominação pentecostal é contada a partir do ano de 1913. Foram os missionários portugueses emigrados do Brasil José Plácido da Costa (1913) e José de Matos Caravela (1921) que deram início às ações que resultaram na fundação das Assembleias de Deus em Portugal.
A primeira igreja Assembleia de Deus em Portugal foi fundada na cidade de Portimão, em 1924, pelo missionário José de Matos, também responsável pela fundação das igrejas do Algarve, de Santarém e de Alcanhões. A partir desse ano, com a ajuda de missionários suecos e o esforço de obreiros portugueses, foram estabelecidas diversas outras igrejas em várias cidades, como: Porto, em 1930, com a intervenção do missionário sueco Daniel Berg; Évora, em 1932, pela ação da evangelista Isabel Guerreiro; e Lisboa, em1934, com a ajuda do missionário Jack Hardstedt.
Da ação missionária das Assembleias de Deus em Portugal deu-se a expansão da igreja aos territórios ultramarinos, a exemplo de: AngolaGuinéSão Tomé e Príncipe,Moçambique e Timor-Leste; os quais posteriormente tornaram-se nações independentes, mas mantiveram suas igrejas Assembleias de Deus nacionais em fraterna relação com as coirmãs portuguesas.
Em Portugal o ramo principal é a Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, com quase 400 igrejas, a maior denominação protestante no país.

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal Assembleia de Deus Americana Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azuza, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot SpringsArkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembleias de Deus), mais tarde sediado emSpringfieldMissouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.
As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra, mas voluntariamente agrupam-se em presbitérios regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.

Reino Unido e Irlanda[editar | editar código-fonte]

Organizada em 1924, a Assemblies of God in Great Britain and Ireland cresceu sob a influência do pastor Donald Gee. Reúne hoje cerca de 600 igrejas locais e possui uma rede de missionários atuando em vários continentes. Uma característica da AGGBI é a prática da Ceia do Senhor semanalmente.
Existem ainda Assembleias de Deus composta por imigrantes caribenhos e brasileiros, cujas igrejas não possuem relações com a AGGBI.

Doutrina[editar | editar código-fonte]

Santa Ceia.
De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:
  • Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
  • Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
  • Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
  • No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
  • Arrebatamento de todos os fiéis a Deus e a Bíblia Sagrada para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
  • Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;
A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em pessoas a partir de 12 anos, em nome daTrindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo. A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.
Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa doCristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.
Os assembleianos, em regra, são contra o aborto voluntário.

Liturgia[editar | editar código-fonte]

Pregação.
Os cultos das Assembleias de Deus se caracterizam por orações, cânticos, testemunhos e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais, como, por exemplo, profecias e línguas espirituais.
Possui dias e horários específicos para cultos,que são quarta-feira e sexta-feira no horário das 19:30, sendo que o principal deles no domingo por volta das 19:00 horas, e o de ensinamento bíblico (a Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade) por volta das 8 horas.
Os cultos têm duração média de 2 horas, sendo divididos em:
  • Oração inicial - Normalmente o pastor ou outro obreiro faz uma oração a Deus.
  • Cânticos iniciais - Utilizando-se a Harpa Cristã, que é o hinário oficial da IEAD.
  • Leitura bíblica (ou palavra introdutória) - Neste momento a leitura do trecho bíblico e inspirada pelo Espírito Santo.
  • Oportunidades de cânticos por grupos de jovens, crianças, senhoras, adolescentes, corais, grupos, bandas e ministérios de louvor.
  • Oportunidades de testemunhos por membros - Momento no qual os membros contam o que Deus mudou em suas vidas e vem fazendo, atualmente, por eles.
  • Pregação - O momento mais aguardado do culto em si. Pois é o momento em que o pastor da igreja, ou um obreiro, até mesmo pastores convidados explicam a palavra do Senhor.
  • Apelo - Convite aos que não são evangélicos a aceitarem a Jesus como único e suficiente Salvador.
  • Cântico de encerramento e/ou avisos sobre as próximas reuniões.
  • Oração final.
  • Bênção final (somente dado pelo pastor, ou evangelista ou presbítero em ocasiões especiais).

Novos conceitos a respeito de usos e costumes[editar | editar código-fonte]

Assembleia de Deus do Gama Oeste (Brasília), um exemplo de uma AD 'renovada'.
A Assembléia de Deus vêm experimentando, recentemente, grandes mudanças comportamentais concernente a usos e costumes[carece de fontes] A Assembleia de Deus, há algum tempo, tinha o hábito de inserir como doutrina os usos e costumes, por meio dos quais restringia mais a liberdade das mulheres em questões de vestimenta, cabelo e maquiagem. A igreja dizia que o uso de determinadas roupas e cortes de cabelos, por exemplo, era vaidade. No entanto, com o passar dos anos, percebeu-se que a adoção ou não de determinadas regras por parte das igrejas locais tratava-se mais de uma questão de costume do que de doutrina, pois não feria os fundamentos da fé cristã.
Pouco a pouco a Assembleia de Deus está aceitando o uso de determinadas peças do vestuário feminino, consentindo que as mulheres usem calças compridas(pois em locais de trabalho lhe eram necessárias), decotes um pouco alongados ou mangas um pouco mais curtas,não sendo padrão tal costume novo.
De igual modo, tendem a desaparecer do cenário assembleiano as folclóricas proibições ao uso da televisão, que já foram liberados desde 1990 , enquanto algumas igrejas passam a orientar seus adeptos a lerem bons livros e fazerem uso adequado da internet, numa clara demonstração de que as posições radicais do passado estão sendo substituídas pelo respeito à liberdade de seus membros usufruírem dos benefícios que a tecnologia põe à disposição da sociedade contemporânea.

A Assembleia de Deus pelo Mundo[editar | editar código-fonte]

Ao todo, as Assembleias de Deus têm 64 milhões de membros espalhados no mundo e 363.450 ministros, divididos entre 351.645 igrejas e presentes em 217 países. O Brasil lidera essa lista com 22,5 milhões de membros, de acordo com as estimativas da igreja nos EUA.
Na América Latina e Caribe, o número de membros chega a 28,8 milhões, o equivalente a 45% do total de assembleianos presentes no planeta. Estes números são alcançados graças ao grande avanço da Assembleia de Deus no Brasil, que detém um pouco mais de 78% desse total.

A Assembleia de Deus no Brasil[editar | editar código-fonte]

Com a estimativa de 22,5 milhões de membros, a Assembleia de Deus no Brasil é hoje a maior denominação pentecostal do mundo. Em segundo lugar está a Coréia do Sul com 3,1 milhões. As Assembleias de Deus no Brasil puxaram o crescimento dos evangélicos no país e, segundo projeções, deverá ultrapassar os 100 milhões em 2020.
As estimativas apontam ainda mais de 35 mil ministros e mais de 100 mil templos espalhados por todo o Brasil. Na verdade, a Assembleia de Deus está presente até mesmo nos lugares onde as estruturas governamentais não estão.
Veja a lista dos estados que possuem templos da IEAD no site da CGADB.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Templo central 01.JPG

Referências

  1. Ir para cima Censo IBGE 2010.
  2. ↑ Ir para:a b AG Statistical Reports 2012
  3. Ir para cima JACOB, C.R.; HEES, D.R.; WANIEZ, P.; BRUSTLEIN, V.. Atlas da Filiação Religiosa e Indicadores Sociais no Brasil. São Paulo: PUC-Rio - Edições Loyola, 2003. ISBN 85-15-02719-4
  4. Ir para cima Maiores igrejas do mundo
  5. Ir para cima Barrett, David. World Christian Encyclopedia. Oxford University Press: London, 2001. Table 1-5, pages 16–18
  6. Ir para cima Medcraft, John P.. (1987). "The Roots and Fruits of Brazilian Pentecostalism". Vox Evangelica 17.
  7. Ir para cima Corten, André; Echalar, Mariana N. R.. Os pobres e o Espírito Santo: o pentecostalismo no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 285 p. p. 66. ISBN 85-326-1713-1 (Título Original: Le pentecôtisme au Brésil: émotion du pauvre et romantisme théologique)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Fonte: pt.wikipedia.org

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