QUÉM CRIOU O MAL? DEUS OU SATANÁS?
Adilson Francisco dos
santos. Estudos Apologéticos
QUÉM CRIOU O MAL? DEUS OU SATANÁS?
Portanto, toda a história de que
houve um “Universo de Deus” onde
Satanás (Lúcifer) vivia em perfeita harmonia com Ele etc. Como é pregado
por ai e é descrita em vários livros como, por exemplo, no livro intitulado
“Patriarcas e profetas”, não passam de mais uma história que saiu da mente
fantasiosa de seu autor, uma vez que não há a mínima fundamentação bíblica que
demonstre isso. Todas as pessoas que acredita nisso estão sendo, na verdade
incoerente com a Bíblia e com as próprias palavras de Jesus e do apóstolo João.
Acredito que o motivo da disseminação
de toda essa história, de universo paralelo e anjo decaído, é o de mascarar a
verdade de que o próprio Deus é o criador do Mal. As pessoas mentem ao tentar
caracterizar Deus apenas como o criador do bem e que o mal jamais procedeu e
jamais procederá Dele. Para tentar justificar isso criaram toda essa história,
afim de que a origem do mal fosse proveniente de Satanás, e não de Deus.
Verdadeiramente só existe um
criador de todas as coisas e ele é Deus. Foi quem criou o bem e foi ele,
também, que criou o mal e as trevas. Deus criou Satanás do jeito que ele é e
sempre foi, sem essa fantasia de anjo do bem.
Pois acho pouco provável ter
havido o mal sem que houvesse Satanás, uma Vez que ele é o mal propriamente
dito. Ele é a criação e não o criador, ou seja, ele é o mal e não o criador do
mal. O criador é o único Deus. Mas de uma coisa
esteja certo, leitor, ele foi criado por Deus na mesma semana que o homem assim
foi.
E daí
acredita que foi Deus o autor do mal, outros vêem a existência do mal com suas misérias e desolação, e põem em duvida
como isto possa ter existido sobre o Reinado de um ser que é infinito em
sabedoria, poder, amor, e onisciência, e se aproveita disso como escusa para
rejeita as palavras das sagradas escrituras, como eles muitos teólogos e
filósofos ficam perplexos acerca da origem do mal, e dizem que a Bíblia não
explica tal origem, do mesmo modo ocorreu com os três amigos de Jó, eles
cometeram o mesmo erro ao deduzir que foi Deus que havia trazido aquele mal
sobre Jó, assim como o próprio Jó pensou (Jó 2.10).
Examinando
as explicações de muitos pensadores acerca da origem do mal, vemos que todas as
suas respostas não preencheram o vazio do leitor, homens como, “Epicuro”, que
diz, ou Deus pode impedir o mal e não o faz, e com isso não é bom, ou então
quer impedir o mal e não consegue, portanto não é o todo-poderoso, Lins,
Estrong, e Agostinho diz que o mal não foi criado por Deus, o mal é apenas a
privação, ou ausência do que é bom, e até mesmo algumas religiões e seitas como
o Budismo, Ciência Cristã, e entre outras esboça a mesma preocupação acerca da
existência do mal, o problema do mal tem sido uma preocupação central dos
filósofos e de todas as grandes religiões, desde os fins do século quarto.
Porém
devemos deixar de lado os pensamentos desses filósofos que delira sobre seus
diplomas, e buscar resposta na Bíblia que é a única fonte onde encontramos
todas as respostas conclusivas que satisfaz nosso ser, porque a Bíblia é a
palavra de Deus (Marcos 7.13). Ela é o livro do Senhor (Isaias 34.16). E leite
para as crianças (1 Coríntios 3.2). E pão para os famintos (Deuteronômio 8.3;
Isaias 55.10). E comida sólida para os adultos (Hebreus 5.12.13). E é,
exclusivamente a revelação de Deus para seus servos (Apocalipse 1.1). E se é
revelação nada pode ficar encoberto, (Colossenses 1.26.27). “Porque Deus não é
Deus de confusão”, (1 Coríntios 14.33).
Porém quanto o enigma da origem do
mal, devemos ir mais além da queda do homem descrita em (Gênesis 3.1-7).Temos
que ir a uma era, “Escatológica”, e fazer uma retrospectiva e colocar nossa
atenção naquilo que aconteceu no mundo angelical, Deus na sua infinita
sabedoria criou um exército de anjos e todos eles eram bons, porque as
escrituras afirma que tudo quanto Deus criou era muito bom (Gênesis 1.10.12.18.21.25.31).
E entre eles Deus criou um anjo especial a quem tomou uma posição de destaque e
Deus o batizou de, “LÚCIFER”, Lúcifer, palavra de origem hebraica,
(הילל בן שחר). Que
significa “estrela da manhã”, “estrela da
alvorada”, “luz da alvorada”, o “resplandecente”, “guarda”, “cobridor”,
(Gênesis 3.24; Isaias 14.12-15). E no latim, significa, “portador da luz”, esta palavra é formada de, “Lucis = luz”, e
“ferre = trazer”. Também uns de seus nomes no original é, “Heylel”, Que quer dizer, “portar
a luz”, “ou aquele que carrega a Luz”.
As
escrituras revelam que esse ser era dotado de grande sabedoria e ocupava uma
posição de destaque, ele era o Querubim ungido, o anjo da primeira hierarquia,
esse Querubim era Santo e incontaminado (Ezequiel 28.12). Podemos deduzir que
antes de sua queda Lúcifer tinha uma qualificação de alta classe (Ezequiel
28.13.14). A Bíblia mostra que na criação havia paz e júbilo por todo universo
(Jó 38.7).
Porém com
ao passar do tempo mesmo com a posição elevada que ocupava no céu, já não lhe
era suficiente, ele anelava se igual a Deus (Isaias 14.14). Daí Lúcifer já
mantinha uma falsa aparência de veneração para com Deus, ele com sua falsa
aparência alegava não está pretendendo a exaltação própria, mais a Bíblia diz
que ele a si mesmo se exaltava (Ezequiel 28.2-6). Porque a cada momento que se
passava esse ser foi afastando-se do seu criador, e o espírito de resistência
prevaleceu, ele permitiu que a inveja e o orgulho o alimentassem. Daí ele
começou trazer ruínas sobre si mesmo, ele prosseguiu entregando-se por completo
na grande luta contra seu criador, toda sua capacidade e virtude fora então
aplicada á obra de engano, ele deixou que o orgulho dominasse todo seu
interior, o qual foi o motivo da origem do mal, o qual podemos compreender o
bastante a luz da Bíblia.
O orgulho
de Lúcifer é o único motivo de conhecemos a razão da origem do mal, estudando
os textos de Isaias 14.14.13; e Ezequiel 28.2-16, ali encontramos as
qualificações, privilégios, e honras, que lhe eram atribuídas, passamos a
analisar cada um desses textos.
(v.2). Ele
é chamado de, “Príncipe”, esta palavra e usada para designar uma pessoa que
pertence a uma família soberana, da alta linhagem, essa qualificação pertencia
a Lúcifer quando ele chefiava todos os exércitos dos anjos de Deus, esse titulo
de soberano estava sobre ele.
(v.12).
Neste versículo ele é chamado de o, “Aferidor da Medida”, essa expressão
significa que ele era a imagem perfeita da criação divina, uma imagem refletida
em si mesmo, que lhe conferia o privilégio de ser a mais bela e inteligente
criatura de Deus, nele se encontrava a medida perfeita da criação, daquilo que
Deus queria que ele fosse.
(v.13).
Nesse texto encontramos a expressão, “Estava no Éden jardim de Deus”, a
referência sobre pedras preciosas existentes no jardim do Éden tem um sentido
figurado para ilustrar os privilégios que essa criatura gozava, o ornamento de
pedras preciosas desse personagem significa a grandeza, beleza, e honra de sua
aparência, ainda analisando o versículo 13, encontramos a menção, “no dia em
que foste criado”, com essa declaração entendemos que Lúcifer é um ser criado
por Deus, e como criatura, Deus não lhe dava o direito de imaginar ser tão
superior a ponto de querer ser igual a ele, ou até acima dele.
(v.14).
Encontramos uma alusão que diz, “Querubim Ungido”, para proteger, segundo a
Bíblia os Querubins são designado por Deus para proteger (Gênesis 3.24). Ele
era o único Querubim ungido que tinha deveres especiais, estava repleto de
autoridade sempre ao serviço de Deus, com essa qualificação entendemos que
Lúcifer pertencia a mais alta classe de seres angélicos, sua relação com Deus
manifestava e mostrava que ele tinha uma função especifica de proteger o trono
de Deus.
(v.15).
Esse texto mostra que ele era perfeito nos seus caminhos, a palavra “Perfeito”,
indica que Lúcifer era um ser completo, inteiro, e isento de qualquer maldade
desde o dia em que foi criado.
(v.16). A
menção, “Na multiplicação do teu comércio”, entendemos que essa expressão
indica que Lúcifer era possuidor de elevada distinção e detentor de honrosos
títulos e posições muito antes de sua queda.
Examinando
cada um desses textos cuidadosamente encontramos em Isaias 14.12, que ele é
chamado de, “Estrela da Manhã Filho da alva”, essa referência representava
Lúcifer em seu primeiro estado original, ele possuía esta característica, com
todos esses privilégios que lhe era conferido não lhe satisfez, ele queria
muito mais, ele permitiu que o orgulho o dominar-se, ele encheu seu interior de
iniqüidade, e foi ai que aconteceu a grande catástrofe, ou seja, a origem do
mal, com todas essas virtudes ele imaginou que seu poder era suficiente para se
igualar ao poder de Deus, ou até superar-lo. Porém a Bíblia mostra que Lúcifer
enganou-se acerca de seu poder nas hostes angelicais, imaginando-se superior a
todos os demais anjos criados, pretendendo tomar o lugar que é exclusivamente
de Deus, ele mudou por completo, Lúcifer deixou que o seu interior se encher-se
de iniqüidade, observem a expressão, “Até que se achou em ti iniqüidade”,
(Ezequiel 28.15). Essa palavra, “Iniqüidade”, designa tudo quanto é mal, seja,
iníquo, ímpio, pecado, sofrimento, maldade, desobediência, injustiça,
perversidade, Etc.
A palavra hebraica para “maldade ou iniqüidade”, é rekullah, que significa, “comércio”, ou “negócio”. Como salientou o
escritor Richard Davidson: “comércio propagado” referindo-se a bens ou à
maledicência. Ele porém optou para maledicência. Portanto aqui Satanás propagou
a maledicência entre os anjos a respeito de Deus. A controvérsia no mundo
angelical se propagou com a maledicência, caluniando como injusto o caráter de
Deus. Daí a Bíblia mostra que o mal teve
origem no coração de Lúcifer, toda formação foi planejada por ele, Lúcifer é o
autor do mal, segundo os textos que vamos mostrar foi ele que inaugurou este
princípio sombrio, no texto de Isaias 14.13.14, ele nos revela as aspirações
mal de Lúcifer.
(v.13). “Eu
subirei ao céu”, esse texto afirma que Lúcifer tinha uma tentativa em seu
interior de está acima de toda a criação, e até mesmo do próprio Deus, Acima
das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, quando ele se expressou as estrelas
de Deus, Lúcifer estava referindo-se aos demais anjos criados, aos milhares de
milhares e milhões de milhões, aos exércitos dos céus, as multidões dos
exércitos celestiais, como está escrito (Jó 38.7; Deuteronômio 33.2; Daniel
7.10; Apocalipse 5.11; Hebreus 12.22; Neemias 9.6; Salmo 33.6; Lucas 2.13). “No
monte da congregação me assentarei”, o monte da congregação, esse temo
significa o lugar santo onde habita o trono de Deus (Salmo 15.1). Era esse
lugar que o usurpador rebelde queria assentar-se.
(v.14). “Subirei
acima das mais altas nuvens, quando ele referiu-se as mais altas nuvens estava
dizendo acima de toda glória, e honra, que é exclusivamente de Deus, mais uma
vez Lúcifer revela a sua má intenção de orgulho, e de superioridade, Serei
semelhante ao altíssimo”, aqui está á revelação mais grave das aspirações de
Lúcifer, ele queria colocar-se em uma posição unilateral em relação a Deus, ele não
Desejava ser igual
a Deus em caráter, seu desejo era assumi sua posição, se esquecendo que
nenhuma criatura pode ser no sentido literal e original da palavra de Deus, ser
semelhante a Deus, porque está bem claro (...), “Conforme a nossa semelhança”
(Gênesis 1.26). Toda criatura deve entender que quando Deus referiu-se imagem e
semelhança, Ele estava passando uma de suas dádivas, ou seja, as qualidades
éticas e morais como santidade, retidão, amor, justiça, sabedoria, coisa que
Lúcifer desprezou.
Lúcifer com
sua cobiça sem controle de querer ser igual a Deus caiu em condenação, ele pela
sua formosura e sabedoria deixou que o seu coração se elevar-se contra Deus, a
Bíblia mostra que ele encheu o próprio coração de violência e pecado profanando
o santuário o qual protegia (Ezequiel 28.16-18). Foi através desse anjo que o
mal teve origem, ele não se conformou com os privilégios que tinha e tomou
oposição contra Deus, apesar dos altos privilégios que Deus lhe havia
conferido, de príncipe, aferidor da medida, sempre estava no Éden Jardim de
Deus, todas as pedras preciosas era sua cobertura, era o Querubim ungido,
perfeito, formoso, e sábio, ele não levou em conta estas dádivas, e se rebelou
contra Deus, e daí ele entrou em luta com seus anjos contra Miguel, quando a
Bíblia fala seus anjos, ela fala a terça parte dos anjos que ele conseguiu
ludibriar (Apocalipse 12.4). Mais eles não prevaleceram nem mais seu lugar se
achou nos céus (Apocalipse 12.8). Foram expulsos dos céus (Apocalipse 12.9). E
os céus sentiram grande alegria (Apocalipse 12.12). E os restantes dos anjos
que não se uniram a ele na insurreição contra Deus estão agora num estado de
Santidade em glória nos céus na presença de Deus (Mateus 18.10; Apocalipse
5.11). Essa foi à origem do mal, e o fim trágico do Querubim ungido.
Mais alguns
questiona porque Deus não destruiu esse ser quando ele estava principiando o
mal no seu coração, porque Deus permitiu que ele fosse adiante com o mal, para entendemos
esse ponto é preciso muito raciocínio do seguinte modo, Deus o soberano criador
de todas as coisas e regente supremo de todo universo, na criação dotou tantos
os homens quantos os anjos com o livre-arbítrio do qual vem à capacidade de,
“Agir, “Discernir, “decidir”, Deus criou suas criaturas dotada de inteligência
da qual lhe dá condições de discernir entre a natureza Santa, e a pecaminosa,
essa conduta é livre na vida de cada criatura, daí já se explica o nome que
mais tarde Lúcifer adquiriu em sua rebelião que foi, “Diabo”, palavra oriunda
do Grego que significa, “Acusador”, “ou Caluniador”, a própria Bíblia prova
isso (Zacarias 3.1; Apocalipse 12.10). Nenhuma criatura antes de Lúcifer
conhecia o mal, mais só o bem, mais esse anjo mal acusou Deus de tirano e de
submeter leis impossíveis de seres cumpridas, por isso Deus deu tempo para ele
reavaliar suas más idéias, devemos entender se Deus estivesse imediatamente
destruído Lúcifer, como Deus poderia provar aos seres criados que ele é o
soberano e não tirano, daí parava a dúvida e todos acreditariam que o anjo
rebelde tivesse com a razão, e todos passaria a obedecer a Deus por temor, e
não por amor.
A Bíblia
diz que Deus é sábio, e não é um Deus de confusão (1 Coríntios 14.33). E daí
porque Deus não destruiu Satanás de imediato, vamos raciocinar segundo há
analogia para chegamos a uma conclusão, vamos imaginar um grande julgamento,
onde o réu está muito ansioso para atrasar o processo, insinuando que o juiz
não é honesto do modo como preside justiça no seu tribunal, e até insinua ao
jure que o juiz tem a mania de subornar os jurados, e faz de suas criaturas
fantoche e se não lhe obedecer, ele julga condenando-o a prisão perpetua, por
isso o juiz permite que inúmeras testemunhas disponham do processo.
O juiz por
ser justo dá mais um tempo, mesmo sabendo que o processo é complexo, e causará
muita inconveniência, sua vontade sempre foi encerrar o caso sem demora, mais
ele percebe que para chegar a uma posição estabelece uma prorrogação para
possíveis casos direcionados ao futuro, para as duas partes envolvidas que
devem exigir tempo suficiente para apresentar seus argumentos.
Portanto
para responder a acusação desse réu, ou seja, de “Satanás”, Seria necessário um
longo tempo, para que os jurados, ou seja, os anjos e os humanos analisar-se
quem é que estava com a verdade, Deus que foi acusado de tirano, por Satanás
que insinuou que Deus abusa de sua autoridade, e para provar tudo isso que é
mentira, seria necessário mais que um duelo de força, porém Deus que é
onisciente, e tem toda autoridade, deu inicio a um processo para exterminar
qualquer dúvida.
Porém Deus
com seu principio teocrático e perfeito, deixou que o réu mostrar-se suas
defesas, dando-lhe um espaço de tempo as testemunhas desse réu que é o tempo,
para que as testemunhas do lado oposto, ou seja, os anjos e os humanos
conhecer-se bem qual é seu caráter, Deus sabem muito bem que enquanto esse
processo se alastrar, os seres humanos vão continuar sofrendo, Deus tem plena
consciência que enquanto este procedimento estiver em andamento haverá um
grande sofrimento, mais em breve ele encerrará o caso (1 Coríntios 15.24-26).
Deus é
infinitamente sábio, e não deixará nenhuma dúvida, ele deixou que Lúcifer
seguir-se seu curso, antes de exterminar-lo, porque a Bíblia mostra que nenhum
juiz julga, o condena um réu se primeiro mostrar seus feitos (João 7.51).
Portanto hoje ninguém nos céus, nem na terra, nem no Hades tem a menor dúvida
que Lúcifer estava errado sobre Deus, Deus permitiu que ele prosseguisse até o
momento certo para que todos ficassem cientes que ele é mentiroso (João 8.44).
Homicida (João 8.44). Não se firmou na verdade (João 8.44). E que desde o
principio ele peca (1 João 3.8). E que toda iniqüidade começou com ele
(Ezequiel 28.15). Hoje a Bíblia prova que Deus é justo, e julgará Lúcifer e
seus anjos, sem nenhum receio de culpa, porque a Bíblia diz, “Que não há
injustiça da parte de Deus”, (Romanos 9.14). Deus permitiu que o mal surgisse
não que ele seja o criador do mal, mais para que nós escolher-se o bem. Ele
permitiu que existissem as trevas, para que nós escolher-se a luz, permitiu que
existisse a mentira para que nós escolher-se a verdade, permitiu que existisse
o erro para que nós escolher-se o certo, permitiu que existisse as enfermidades
para que nós escolher-se a saúde, permitiu que existisse a maldição para que
nós escolher-se a bênção, permitiu que existisse o abismo para que nós
escolher-se a planície, permitiu que existisse a forme para que nós buscássemos
a fartura, permitiu que o mal seguir-se a diante, mais com um porém não sendo
seu criador porque só assim ele estaria na mesma sentencia de morte com suas
criaturas, como está escrito “São digno de morte os que tais coisas praticam,
não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos
1.32).
A Bíblia
não deixa nenhuma sombra de dúvida sobre a origem do mal, sobre o texto de
Isaias 45.7, que diz, “Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o
mal, eu o Senhor, faço todas estas coisas”, para muitos e estranho encontrar
versículo como esse, será que Deus é criador do mal, será que Deus seria
responsável por tudo de ruim que acontece com a humanidade, é obvio que não, analisando
esse texto a luz da Bíblia, não há nenhum problema, basta observar a expressão,
“CRIO”, está no presente e não, “CRIEI”, no passado, tal versículo não está se
referindo ao mal de forma geral, porque se assim fosse o mais coerente seria
afirmar “EU CRIEI O MAL”, a Bíblia é clara, e nesse texto ela só quer mostrar
que Deus é soberano, e está acima de todas as coisas, como está escrito, “Vede
agora que eu, eu o sou, e mais nenhum Deus comigo; eu mato, e eu faço viver; eu
firo, e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão”, (Deuteronômio 32.39).
“Eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim
nenhum haverá”, (Isaias 43.10). E nada pode ameaçar sua posição, ele é Deus, o
único inigualável, e não há outro acima dele, como diz, “Porque quando Deus fez
a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si
mesmo”, (Hebreus 6.13). Isso quer dizer soberania e não que ele seja criador do
mal, como algumas mentes cauterizadas entendem.
Entretanto
nas escrituras sagradas registrar-se que de Gênesis a Apocalipse, Deus não é o
autor do mal, como já vimos, o mal não teve uma criação, mas sim uma origem,
ele veio a existir pelo auxílio daquele que teve sua existência muito antes que
a nossa, aquele que foi criado com poder de livre-arbítrio, de escolha própria,
aquele que Deus criou como um anjo santo e perfeito, o qual deu origem ao mal,
pela sua desobediência, aquele que deixou de ser Lúcifer, para se transformar
em Satanás, portanto Deus não é criador do mal, essa afirmativa Bíblica é sem
dúvida alguma, a afirmação final, basta lemos esses textos (Gênesis 1.31; Salmo
34.8; Mateus 7.11). Que está tão claro que Deus não é o autor do mal, porque
ele é, Perfeito (Mateus 5.4-8). Infinito (Salmo 147.5). Imparcial (Tiago 3.17).
Onisciente (1 Samuel 16.7; 1 Reis 8.39; Salmo 139.1; Mateus 6.8; Atos 1.24;
Hebreus 4.13). E cheio de bondade (Neemias 9.17). Deus é Santo, Perfeito,
Bondoso, e aborrece o mal, e como o pai assim é o filho e o Espírito Santo
(Hebreus 1.9; Gálatas 5.22; Efésios 5.18). “Deus é amor”, (1 João 4.8).
O fato de
Deus saber pela sua onisciência que o mal entraria no mundo, isso não quer
dizer que ele seja o responsável pela origem do mal, o mal foi à única coisa
que não passou na mente de Deus, porque a Bíblia mostra que Deus é
infinitamente sábio (Romanos 16.27). E como sabemos o mal é a desordem do
sistema, e Deus por ser sábio não poderia criar o mal.
Agora
devemos encarar uma realidade Bíblica que Deus traz a disciplina sobre aqueles
que ele recebe como filho (Deuteronômio 8.5; 2 Samuel 7.14; Jó 5.17; Provérbios
3.12.13; Hebreus 12.5-8; Apocalipse 3.19). Quando há alguma razão.
Há uma
corrente de teólogos e filósofos com a mente obscurecida que diz que foi Deus
que criou o mal, esses tais fazem sua própria Hermenêutica, e utilizam textos
como, Romanos 9.17, que fala, “Porque diz a escritura a Faraó; para isto mesmo
te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja
anunciado em toda a terra”, e com uma mau interpretação desse texto afirmam que
Deus levanta pessoas má, e por implicação ele coloca todo mal para que ele
prevaleça sobre elas, e daí possa mostra todo seu poder de anunciar o seu nome
em toda a terra tal raciocínio está em desabono, e levanta as seguintes
interrogações (1). Como Deus julgará
Satanás, os anjos, e os homens, um dia, como poderá ele gratificar com o bem ou
o mal, se ele é o criador do mal (2). Porque o anunciar do nome e a
manifestação do poder de Deus iria requerer a utilização de coisas totalmente
oposta a tudo o que ele é, como o mal (3). Será que Deus não poderia demonstrar
o seu poder sem contradizer a sua bondade (4). Será que Deus não poderia fazer
o seu nome conhecido sem provocar a dor e o sofrimento e a desordem do sistema
(5). Como pode um Deus de amor detentor de toda onisciência e onipotência criar
alguém essencialmente mal, quando ele próprio odeia o mal com todo o seu ser
(6). Nesse caso se Deus é o criador do mal, então os malfeitores começando por
Satanás, devem ser recompensados, e não castigados, e neles não existiria nenhuma
culpa, e nem responsabilidade alguma diante de Deus.
Não devemos
pensar como, “Greg Bahsen”, que diz concordar que Deus não criou todas as
coisas é negar sua soberania, assim também podemos pergunta a Greg Bahsen, o
homem por não ter vinte e duas mulheres como Maomé, deixaria de ser homem, é
óbvio que não, assim é Deus, Ele não deixará de ser soberano só por não ter
criado o mal.
Ao
afirmarmos que Deus tem todo poder para fazer todas as coisas, não nos
referimos as que fogem a ordem que ele mesmo estabeleceu no mundo, sabemos que
Deus é soberano, e é, o todo-poderoso, mais há coisas que ele não pode fazer,
por exemplo, “Mentir”, (Números 23.19). Pois contraria sua natureza moral, a
usar a expressão “Deus não pode fazer”, “não pode ter criado”, “ou criar”, isso
não significa limitar-lo as circunstâncias, pois ele como ser absoluto, está
livre de qualquer impedimento, simplesmente, Deus não pode fazer algo que
contrarie sua natureza e caráter divino, ele tem todo poder, e é, soberano,
mais considera as próprias leis estabelecidas por ele próprio.
A Bíblia
ensina que Deus é amor (1 João 4.8-16). Sua vontade está sem sombra de dúvida
orientada para o bem, e não para o mal, seu próprio ser, se identifica como,
“Eu sou”, esta expressão significa que ele está infinitamente longe do mal, e
do pecado, e de qualquer imperfeição, ele é a luz sem nenhuma mácula de trevas,
ele é um Deus três vezes Santo (Isaias 6.3). E não há nele qualquer injustiça,
como a Bíblia vem mostrando (Deuteronômio 32.4). Deus odeia e abomina o mal.
Assim também se expressou o profeta Habacuque, “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal.
Observe a opressão não podes ver nem contemplar o mal”, (Habacuque 1.13). Isso que
dizer que Deus não pode tolerar o mal diante de Sua santa presença. Deus está
isento da criação do mal.
Por isso
Deus em Jesus Cristo providencio libertar o homem do pecado, a Bíblia diz que
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Tiago 1.13). A luz de
todos esses textos que a Bíblia mostrou seria de nossa parte blasfemo se
disséssemos que Deus é o autor do mal, essas idéias não somente é contraria as
sagradas escrituras, como também a nossa própria consciência.
Por isso
ninguém de sã consciência pode responsabilizar Deus pelo mal, nem pelos seus
próprios erros, porque a Bíblia diz, “De que se queixa, pois o homem vivente
queixe-se cada um dos seus pecados”, (Lamentação 3.39). E ainda mais, ela
afirma, “que quem planta vento colherá tempestade”, (Oséias 8.7). “E o que
semeia na carne ceifará a corrupção”, (Gálatas 6.8).
Sabemos que
há muitas transmissão e interpretação errônea que tem obscurecido os ensinos
das sagradas escrituras, sobre a origem do mal, a luz da Bíblia em relação à
origem do mal, Deus com seu infinito amor não foi de modo algum responsável pela
manifestação do mal, e muito menos seu autor, se ele fosse seu criador, quando
Jesus ensinou a seus discípulos a orar, ele não tinha citado essa expressão,
“LIVRA-NOS DO MAL”, (Mateus 6.13). E de outra parte Deus seria incoerente, num
lugar ser criador do mal, e em outro ensinar as nações a se abster do mal (1
Tessalonicenses 5.22). A inúmera passagem mostrando que Deus abomina o mal.
Vejamos. Deus viu que tudo o que fez era muito bom (Gênesis 1.31). Longe de
Deus a impiedade e a perversidade (Jó 34.10). Com Deus não subsiste o mal
(Salmos 5.4). Deus transformou o mal em bem na vida de José (Gênesis 50.20).
Deus tem pensamentos de paz e não de mal (Jeremias 29.11). Buscai o bem e não o
mal e o Senhor estará convosco (Amós 5.14). Quem pratica o mal não vem para luz
(João 3.20.21). O Senhor tem feito o bem (Salmos 13.6). Deus não pode ver o mal
(Habacuque 1.13). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal (Isaias 5.20).
A Bíblia é clara e diz que o amor
de Deus é eterno (Jeremias 31.3; Lamentações 3.22). O mal é a operação de um
principio em conflito com a lei do amor que é o fundamento da teocracia divina,
antes da manifestação do mal como Já falamos, havia paz e jubilo por todo
universo (Jó 38.7). O amor é o fundamento do governo de Deus, e a felicidade de
todos os seres criados que sempre dependeu, e depende de seu perfeito amor com
seus princípios de justiça que é o caráter de Deus, porque o Senhor é Santo e
justo, e nosso Deus tem misericórdia (Salmo 116.5). Chegará o dia quando Deus
destruirá o mal para todo sempre (Malaquias 4.1). Porque Deus é perfeito, e não
requer a presença do mal, ele em si mesmo é Santo, o mal nunca esteve nele, e
nunca estará, de acordo com que a Bíblia já nos provou na criação original de
Deus o mal não estava (Gênesis 1.31). E também não estará no novo céu e na nova
terra (Apocalipse 21.1-8). E ainda mais, devemos observar uma informação
muito importante, foi quando Jesus certa feita falou sobre o inferno aos seus
discípulos, que disse que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos
(Mateus 25.41). "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus
anjos", diante dessa grande afirmação devemos observar que Deus em sua
onisciência sabia muito bem, que Lúcifer ia se rebelar contra seu Criador e sua
teocracia. O fato do inferno ter sido preparado para Satanás e seus anjos não quer dizer que
Lúcifer já tinha sido criado para esse fim desastroso, pelo contrário, ele
mesmo escolheu esse caminho de desobediência, porque a Bíblia diz que ele nunca
se firmou na verdade (João 8.44). Observe que Deus não preparou o inferno para
Lúcifer e seus anjos, mais sim, para o Diabo e seus anjos; isto está bem
diferente, (para o diabo, e não para Lúcifer). Observe que o inferno só foi
criado bem depois da rebelião de Lúcifer e de seus seguidores, é que Deus
preparou o inferno, só depois que Lúcifer se tornou o Diabo, é que Deus
preparou tal lugar. Até porque a Bíblia diz, que Deus não tem prazer na miséria
e sofrimentos dos seus servos (Deuteronômio 30.19). Portanto a tese de Deus ser
criador do mal está descartada.
O mal foi
criado por aquele que um dia foi o Querubim ungido, o anjo especial, aquele que
se destacou entres os anjos, aquele que era o mais belo, o maior de todos os
anjos, que um dia foi Santo, justo, e perfeito (Ezequiel 28.12). Que um dia foi
um anjo bom, e de luz, a estrela da manhã (Isaias 14.12). O príncipe dos anjos,
designado com toda autoridade acima de todos eles, aquele que alegrava o céu, e
tinha como cargo o ministério das músicas celestiais (Ezequiel 28.13). Aquele
que tinha ao seu lado um grande número de anjos, aquele que era príncipe
(Ezequiel 28.2). Aquele que era portador de uma resplandecente luz (Ezequiel 28
13). Aquele que queria está acima dos céus, das estrelas, e das nuvens (Isaias
14.13.14). Aquele que estimou seu coração como se fora o coração de Deus
(Ezequiel 28.2-6). Aquele que queria exaltar seu trono no monte da congregação
(Isaias 14.13). Aquele que queria ser semelhante ao altíssimo (Isaias 14.14).
Aquele que é mais sábio que o profeta Daniel (Ezequiel 28.3). Aquele que pela
sabedoria alcançou poder, ouro, e prata (Ezequiel 28.4). Aquele que estava no
Éden jardim de Deus (Ezequiel 28.13). Aquele que se achou iniqüidade (Ezequiel
28.15). Aquele que encheu seu interior de violência (Ezequiel 28.16). Aquele
que profanou seu próprio santuário (Ezequiel 28.16-18). Aquele que não
permaneceu na verdade (João 8.44). Aquele que seduziu a terça parte dos anjos
(Apocalipse 12.4). Aquele que guerreou no céu (Apocalipse 12.7). Aquele que
seduziu Eva (Gênesis 3.1-5). Aquele que fez Davi numerar o povo de Israel
contra a vontade de Deus (1 Crônicas 21.1). Aquele que tentou impedir a oração
do profeta Daniel (Daniel 10.13). Aquele que sempre contendeu com o Arcanjo
Miguel (Judas v.6; Daniel 10.13). Aquele que fez as nações fazeres vários
sacrifícios aos demônios (Êxodo 34.15; Levitico 17.7; Deuteronômio 32.17; 2
Crônicas 11.15; Salmo 106.37; 1 Coríntios 10.20; Apocalipse 9.20). Aquele que
acusou o sacerdote Josué diante do anjo do Senhor (Zacarias 3.1). Aquele que
acusa todos os cristãos de Deus (Apocalipse 12.10). Aquele que tentou Jesus
durante quarenta dias, e quarenta noites (Mateus 4.2-10). Aquele que implorou
adoração do próprio Jesus (Lucas 4.6.7). Aquele que há dezoito anos escravizou
uma mulher (Lucas 13.16). Aquele que em Gadara fez um homem habitar por anos
nos sepulcros (Mateus 8.28). Aquele que por alguns anos fez um homem viver cego
e mudo (Mateus 12.22). Aquele que fez um jovem ser lunático (Mateus 17.15-18).
Aquele que colocou uma enfermidade em Jó (Jó 2.7). Aquele que falou na boca de
Pedro (Mateus 16.23). Aquele que fez o Rei Saul profetizar (1 Samuel 18.10). Aquele
que fez os profetas do Rei Acabe profetizarem mentiras (1 Reis 22.19-23; 2
Crônicas 18.19-22). Aquele que induziu o Rei Acabe a morte (1 Reis 22.20.21;2 Crônicas
18.19.20). Aquele que habitou numa jovem na cidade de filipos (Atos 16.16-18).
Aquele que cega o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4.4). Aquele que
impediu Paulo na sua viagem (1 Tessalonicenses 2.18). Aquele que entrou no
coração de Judas (Lucas 22.3). Aquele que fez Ananias e Safira mentir ao
Espírito Santo (Atos 5.3). Aquele que antes de Jesus ressuscitar tinha ao seu
dispor o império da morte (Hebreus 2.14). Aquele que desde o principio peca (1
João 3.8; Ezequiel 28.16). Aquele que Paulo disse que não devemos ignorar seus
ardis (2 Coríntios 2.11). Aquele que Deus esmagou debaixo de seus pés (Romanos
16.20). Aquele que enviará o Anticristo segundo sua eficácia (2 Tessalonicenses
2.9). Aquele que o nome de Jesus está acima dele, e não só neste século, mais
também no vindouro (Efésios 1.21). Aquele que Jesus despojou publicamente
(Colossenses 2.15). Aquele que se dobra diante do nome de Jesus (Filipenses 2.10).
Aquele que faz fogo descer do céu a terra a vista dos homens (Apocalipse
13.13). Aquele que é um Leão devorador (1 Pedro 5.8). Aquele que o sistema
pecaminoso do mundo está ao seu domínio (1 João 5.19). Aquele que Deus
castigará junto com suas hostes (Isaias 24.21). Aquele que o povo de Deus luta
constantemente (Efésios 6.12). Aquele que Jesus convence as nações de seu poder
(Atos 26.18). Aquele que uma parte de seus anjos rebelde já estão preso no
tártaro até o dia de juízo ( 2 Pedro 2.4; Judas v.6). Aquele que lançou alguns
dos Apóstolos na prisão (Apocalipse 2.10). Aquele que tinha estabelecido em
Pérgamo seu trono (Apocalipse 2.13). Aquele que também tinha em Pérgamo uma
sinagoga (Apocalipse 2.9). Aquele que veio para roubar, matar, e destruir (João
10.10). Aquele que é príncipe deste mundo (João 14.30). Aquele que será expulso
deste mundo (João 12.31). Aquele que Jesus viu como raio cair do céu (Lucas
10.18). Aquele que já está julgado (João 16.11). Aquele valente que Jesus
venceu (Mateus 12.29). Aquele que junto com seus demônios sabem o tempo de seu
fim (Mateus 8.29; Apocalipse 12.12). Aquele que sabe quem é Jesus (Lucas 8.28;
Atos 19.15). Aquele que declarou com sua própria boca que ele e seus demônios
não tinha nada com Jesus (Mateus 8.29). Aquele que o próprio Jesus declarou que
não tinha nada com ele (João 14.30). Aquele que na tentação citou os textos
sagrados para Jesus (Mateus 4.3-10; Lucas 4.3-13; Deuteronômio 6.16; 8.3; 6.13;
Salmo 91.11). Aquele que foi preso por mil anos (Apocalipse 20.2). Aquele que
depois de ter acabado os mil anos foi solto por um pouco de tempo (Apocalipse
20.3-7). Aquele que o Apóstolo Paulo após ter escapado de suas garras, disse
que estava livre da boca do Leão (2 Timóteo 4.17). Aquele que é conhecido como
o passarinheiro (Salmo 91.3). Aquele que é a raiz que está preste a ser
exterminada (Malaquias 4.1). Aquele que será lançado no lago de fogo, e será
atormentado para todo sempre (Isaias 14.15; Apocalipse 20.10).
Irmão não
seria uma grande incoerência da parte de Deus, um dia ter criado um ser
perfeito, que foi Batizado por Lúcifer que significa a estrela da manhã, o
resplandecente, para depois tornar-lo Satanás que quer dizer, “Adversário”, daí
também nós poderia concluir que Deus é criador do pecado, da mentira, da morte,
da fornicação, da impureza, da lascívia, da feitiçaria, da inimizade, da
emulação, da porfia, da prostituição, da inveja, da glutonaria, do tumulto, do
orgulho, da detratarção, do mexerico, da malicia, da maledicência, da cólera,
da palavra torpe, da injustiça, do homicida, do sodomita, do parricida, do
matricida, dos profanos, e de tudo quanto é abominável, Etc. E ainda mais nós
com todo direito poderíamos acusar-lo que Ele veio para matar, roubar, e
destruir, porque essa é a qualificação para quem é criador do mal.
A Bíblia mostrou que os caminhos de Deus são
inescrutáveis, portanto com todas essas provas que a Bíblia mostrou em relação
à origem do mal, ficou claro que Deus está isento da criação do mal, e muito
menos ser seu autor, mais sim a origem do mal, originou-se na região celestial
quando o Querubim que servia na presença de Deus encheu-se de arrogância e
desejou usurpar o trono do criador, por sua livre vontade escolheu o caminho do
pecado, o que motivou sua destituição das suas funções celestiais, condenação,
e execração eterna, o mal começou com o anjo rebelde que preferiu perverter o
livre-arbítrio que Deus lhes conferiu.
Portanto o
mal teve origem com aquele que abaixo da Trindade Santa, e acima de todos os
anjos fora o mais honrado por Deus ante da queda, não que Deus faça acepção,
mais porque Deus quis honrar-lo com o titulo de, “Lúcifer”, (Ezequiel
28.15.16).
Fonte: http://debateadilsonsaire.blogspot.com.br/p/quem-criou-o-mal-deus-ou-satanas.html