Iraquiana que vive em SP teme por parentes que fugiram
Iraquianos cristãos procuram uma maneira de reconstruir suas vidas em meio ao ambiente de tensão que o país enfrenta
Portas Abertas | 01/07/2014 - 11:30
"Antes, os iraquianos iam para a Síria. Hoje, a Síria está acabada. O Líbano é muito caro. A Jordânia não recebe muitos iraquianos. Na Turquia, a língua é outra. Então, é muito difícil que eles saiam de lá. Não têm pra onde ir".
A cabeleireira iraquiana N. A. e parte de
sua família vivem no Brasil como refugiados. Membros da minoria cristã
(1% da população), saíram do país durante a invasão americana em 2003 e
viveram também na Síria, antes de desembarcarem em São Paulo, em 2008.
Desde o início da insurgência do grupo
radical Estado Islâmico no Iraque e no Levante (ISIS, sigla em inglês),
ela, que não quis se identificar, tenta acompanhar à distância a fuga do
pai e de outros parentes. Eles saíram às pressas de Mossul, que foi
tomada pelos rebeldes, rumo ao interior.
Iraquianos que servem a Deus procuram uma
maneira de reconstruir suas vidas em meio a um ambiente de tensão, no
qual o país está mergulhado há anos, que agrava a hostilidade contra os
cristãos. As ameaças e a insegurança adicionam um nível extra de
estresse e medo às crianças e jovens. Através de seus projetos, a Portas
Abertas ajuda os cristãos do Iraque a restaurar o mais importante de
todo esse contexto: eles mesmos, suas vidas e sentimentos.
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