terça-feira, 31 de março de 2015

A Bíblia tem importância?

A Bíblia tem importância?





John Ankerberg e John Weldon
A fé cristã está sendo cada vez mais atacada em nossos dias, até mesmo na América, a nação que tem se beneficiado tão extraordinariamente de sua influência positiva na vida nacional e individual. Ironicamente, muitos estão agora expressando abertamente seu desdém pela fé cristã que lhes tem proporcionado liberdade – entre eles estão secularistas, liberais, humanistas, multiculturalistas, políticos e, inclusive, líderes religiosos.
Tal desdém pode ser visto como uma das grandes ironias dos tempos atuais. Céticos e outros, que desejam demolir violentamente a Bíblia e a fé cristã, deveriam, na verdade, ficar de joelhos, agradecendo a Deus por ela, porque, caso contrário, eles claramente não teriam as bênçãos e as liberdades para seus empreendimentos pessoais. Quaisquer inadequações que a fé cristã tenha expressado por toda a história, elas são totalmente insignificantes comparadas às incalculáveis bênçãos que tem produzido na América e em todo o mundo. E os benefícios são amplamente devidos a um fator: os ensinamentos da Bíblia vividos de maneiras práticas por homens e mulheres que crêem neles. Quando examinamos os benefícios da fé cristã para a humanidade, devemos nos lembrar de que é a Bíblia que tem o papel central.
Colocado de maneira simples, sem a influência da Bíblia, não haveria uma América, quanto mais uma civilização ocidental na qual as pessoas têm liberdade para censurar expressões da fé cristã. O cristianismo merece o crédito por muitos dos grandiosos avanços políticos, sociais, humanitários, científicos, educacionais e culturais no mundo ocidental. A Bíblia, como parece, tem inspirado a maioria dos grandes escritores, artistas, cientistas, políticos e educadores. Contrariamente, aqueles que buscam enfraquecer ou destruir a influência cristã meramente se engajam em uma forma de suicídio cultural. Eles destroem a exata possibilidade de construírem a vida melhor que buscam.
O cristianismo merece o crédito por muitos dos grandiosos avanços no mundo ocidental.
Exemplos de áreas nas quais o cristianismo tem exercido profunda e positiva influência na civilização ocidental incluem:
  • Estabelecimento e desenvolvimento da ciência moderna e do direito;
  • Estabelecimento e desenvolvimento da medicina e dos cuidados com a saúde, envolvendo o primeiro estabelecimento de hospitais;
  • Educação moderna, inclusive a fundação de quase todas as mais importantes universidades americanas, tais como Princeton, Harvard, Yale e Dartmouth;
  • Proporcionar bases lógicas através de valores absolutos para o avanço da ética em geral, inclusive a moralidade sexual, que apenas em nossa época já salvou milhões de vidas;
  • Proteger a dignidade do casamento e da vida em família, que contribui grandemente para a estabilização da sociedade;
  • Instituir liberdade política e direitos humanos de modo geral, inclusive a abolição da escravatura e a proteção das crianças que estão por nascer, dos bebês, das crianças e das mulheres;
  • Inspirar grandes contribuições para o melhor da arte, literatura, música e arquitetura;
  • Fortalecer globalmente os vastos empreendimentos humanitários, defendendo a dignidade do trabalho e a reforma econômica.
E a lista é extensa...
Mulheres, crianças, escravos, enfermos, crianças por nascer, analfabetos, perseguidos, mentalmente doentes, abandonados, pessoas que estão à morte – virtualmente nenhuma categoria de pessoas vulneráveis deixou de ser abraçada pela fé cristã. A Cruz Vermelha, o Exército da Salvação, a educação pública (que teve origem com os reformadores protestantes), o capitalismo moderno, direitos à propriedade e propriedades privadas, proteção aos trabalhadores, direitos humanos das mulheres, liberdade política e democracia, a idéia de liberdade e justiça social para todos – tudo isto deve seu apoio ou sua existência aos ideais bíblicos. A diferença entre o mundo pré-cristão e o mundo pós-cristão é como a noite e o dia e a Bíblia fez a diferença.
De fato, para citar um exemplo da nossa época moderna, o mundo em si está mais seguro no presente e toda uma nação de 300 milhões de habitantes é livre hoje por causa da fé cristã de um homem – por causa de sua confiança pessoal em Cristo e sua crença na Bíblia. O presidente americano Ronald Reagan desmantelou, quase que sozinho, a União Soviética porque cria que fora chamado para essa tarefa e confiava que Deus traria os resultados. Ele venceu a Guerra Fria e libertou a União Soviética, revigorou a América e fez muito mais porque acreditava em Cristo desde tenra idade, passava horas de joelhos em oração e era dominado por sua fé – indubitavelmente esta é a razão pela qual sua vida foi tão ricamente abençoada. O objetivo incrível e quase que inatingível de desmantelar o Estado Soviético ateu nasceu, em parte, por causa do desejo de Reagan de dar a liberdade de religião ao povo russo por amor às suas próprias almas. Como foi explicado em seu famoso discurso “Império Mau” de 8 de março de 1983, ele acreditava que “somos encarregados pelas Escrituras e pelo Senhor Jesus de nos opormos a ele [ao Império Mau] com toda nossa força”. (Ver Paul Kengor,God and Ronald Reagan [Deus e Ronald Reagan], 2004).
É por tudo isso e muito mais que, aqueles que são cristãos, deveriam se orgulhar da Bíblia, se orgulhar por terem a certeza. Mas aqueles que desejam enfraquecer a influência cristã no mundo deveriam reconhecer sua responsabilidade por tomar parte ativa na destruição de tantas coisas boas que há no mundo. É uma pena que a maior parte das vantagens citadas acima está atualmente em processo de deterioração, amplamente devido ao alarmante impacto de uma secularização amoral que luta pelo fim e o desaparecimento da influência cristã. Só precisamos testemunhar a recente corrosão na educação, no direito, na moralidade, no entretenimento cultural (como TV e música), na vida em família e até mesmo na liberdade em si. O que antes era nobre e grandioso está cada vez mais desgastado e profano.
Quanto mais as pessoas tentam destruir a Bíblia e a fé cristã, mais elas contribuem para o processo que destruirá seu próprio futuro.
E, novamente, quanto mais as pessoas tentam destruir a Bíblia e a fé cristã, mais elas contribuem para o processo que destruirá seu próprio futuro e o futuro dos outros. Logicamente, o que não poderá jamais ser destruído é aquilo que é eterno. Os benefícios práticos diários que todos experimentam com base na Bíblia são poucos em comparação com os benefícios espirituais que a fé cristã já proporcionou a incontáveis milhões de pessoas globalmente, mas isto é assunto para outro livro. Aqui estamos discutindoo Livro.
Na história da humanidade, mesmo que um bilhão de livros tenham sido escritos, apenas um é extraordinário. Mesmo dentre os livros sagrados do mundo, nenhum chega nem perto e uma pessoa precisa apenas ler todos para apreciar a verdade que há naquele único. A influência da Bíblia na história é incalculável. Ela literalmente mudou o mundo; não apenas a história ocidental, mas toda a história.
Abraão Lincoln chamava a Bíblia de: “O melhor presente que Deus deu ao homem”, enquanto que Immanuel Kant fez-lhe eco: “A Bíblia é o maior benefício que a raça humana já experimentou”. Patrick Henry entendeu que: “Ela vale todos os livros que já foram escritos” e assim também pensava William Gladstone: “Uma distância imensurável a separa de todos os seus competidores”. A. M. Sullivan corretamente observou que: “O incrédulo que ignora, ridiculariza e nega a Bíblia, rejeitando suas recompensas espirituais e seu entusiasmo estático, contribui para sua própria anemia moral”. Tais citações poderiam ser multiplicadas quase que interminavelmente.[1]
Nenhum livro escrito teve maior influência sobre o mundo. Dado o impacto, é um tanto impressionante que milhões de pessoas dentre as nações com mais alto nível de instrução formal sejam fundamentalmente ignorantes de seus conteúdos. Imagine isto. Como os ideais da educação não podem explicá-lo, talvez apenas a incredulidade proposital possa. Como certa vez observou Aldous Huxley: “A maior parte da ignorância é ignorância superável. Não sabemos por que não queremos saber”.[2]
Parece que a maioria das pessoas prefere não estudar a Bíblia porque reconhece intuitivamente que isso iria interferir em como elas desejam viver. Como resultado, a Bíblia passa por intermináveis ataques sobre sua credibilidade, ataques esses vindos de acadêmicos, céticos profissionais, líderes religiosos e culturais e assim por diante, que são finalmente absorvidos pela população em geral.

Agora todos podem relaxar

Não surpreende que, em um mundo de incredulidade, apenas uma porcentagem relativamente pequena de pessoas aceita a Bíblia como a Palavra de Deus literal e infalível. Infelizmente, além dos preconceitos culturais e emocionais, outra parte do problema pode ser encontrada na própria igreja cristã, que tem frequentemente falhado em ensinar seus membros sobre a Bíblia, não apenas doutrinariamente, mas também segundo as evidências. É improvável que alguém dê apoio ao conteúdo da Bíblia a não ser que esteja convencido de que seu conteúdo é exato e digno de toda a confiança.
Não apenas o público em geral, mas muitos na igreja permanecem desinformados quanto à probidade da Bíblia e é por isso que estamos escrevendo este livro. O simples fato é que 2.000 anos de cuidadosa investigação feita por crentes e por incrédulos também, provam racionalmente a seguinte afirmação: A Bíblia é a Palavra de Deus sem erro demonstrável – a despeito de sua idade, autoria e muitos críticos. É significativo que, dados os 2.000 anos dos mais intensos exames por críticos e céticos, milhões de pessoas da época atual continuam a crer que a Bíblia é a Palavra de Deus literal e infalível – e argumentam que ela pode ser defendida racionalmente como tal. Podem os membros de outra fé religiosa no mundo provar logicamente tal afirmação relativamente a suas próprias escrituras? (John Ankerberg e John Weldon - )

Notas

  1. Citações retiradas de Frank S. Meade, The Encyclopedia of Religious Quotations; Rhoda Tripp, The International Thesaurus of Quotations; Ralph L. Woods, The World Treasury of Religious Quotations; Jonathan Green, Morrow’s International Dictionary of Contemporary Quotations.
  2. Aldous Huxley, Ends and Means (London: Chatto & Windus, 1946), p. 270.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Deus e o seu povo

Deus e o seu povo
Romanos 9.6-13‎
 
Eu não estou dizendo que a promessa de Deus tenha falhado. De fato, nem todos os israelitas fazem ‎parte do povo de Deus. Nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Deus. Pois Deus disse a ‎Abraão: “Por meio de Isaque é que você terá os descendentes que eu lhe prometi.” Isso quer dizer que os ‎que são considerados como os verdadeiros descendentes de Abraão são aqueles que nasceram como ‎resultado da promessa de Deus, e não os que nasceram de modo natural. Pois, quando fez a promessa, ‎Deus disse a Abraão o seguinte: “No tempo certo eu voltarei, e Sara, sua mulher, terá um filho.”‎
E mais ainda: os dois filhos de Rebeca tinham o mesmo pai, o nosso antepassado Isaque. Mas, para ‎que a escolha de um deles fosse completamente de acordo com o plano de Deus, o próprio Deus disse a ‎Rebeca: “O mais velho será dominado pelo mais moço.” Disse isso antes de eles nascerem e antes de ‎fazerem qualquer coisa, boa ou má. Assim ficou confirmado que é de acordo com o seu plano que Deus ‎escolhe aqueles que ele quer chamar, sem levar em conta o que eles tenham feito. Como dizem as ‎Escrituras Sagradas: “Eu escolhi Jacó, mas rejeitei Esaú.”‎

fonte: www.sbb.org.br

SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?




Jesus nosso Senhor? por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo(Romanos 4:24-25; 5:1).




SERÁ QUE FOI SUFICIENTE MESMO?

No que se refere à restauração do relacionamento do homem com Deus, será que o sacrifício de Cristo foi suficiente ou não?
Se sim, por que tantos cristãos sentem medo e insegurança quanto à salvação? Todos os que têm dúvidas se foram plenamente perdoados precisam conhecer a perfeição do sacrifício expiatório do Senhor Jesus. Seus sentimentos e impressões os envolvem tanto a ponto de não conseguirem entender as promessas de Deus. Eles leem a bíblia vez após vez, mas não percebem a profundidade dela, pois olham para si mesmo ao invés de olharem para Cristo. Essa é a razão pela qual não desfrutam paz de espírito. Somente o Senhor Jesus Cristo pode nos dar o descanso verdadeiro, jamais a sinceridade de nosso arrependimento ou a força de nossa fé.
Deus tem uma memória infinitamente melhor que a nossa. Se a obra de Cristo foi efetiva apenas para os pecados que podemos lembrar, devemos ser condenados mil vezes por dia. Mas a propiciação ocorreu de maneira absoluta, tanto pelos pecados cometidos na ignorância quanto pelos que nos lembramos e nos envergonhamos.
Enquanto o cristão carregar um sentimento perene de culpa em sua consciência não vai conseguir ser feliz e livre na adoração. A verdadeira adoração que sobe ao Pai vem de um coração cheio de confiança e liberdade. Da mesma forma, nosso testemunho e serviço entre os homens só é efetivo se tivermos um profundo sentimento

fonte: www.chamada.com.br

"Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra." (2 Coríntios 9.8)




"Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra." (2 Coríntios 9.8)



O tempo é curto! Por isso, em nome de Jesus, que não se envergonhou de você, procure dominar seus sentimentos totalmente humanos e anuncie aos outros a salvação que Cristo deu a você. Se você não consegue falar com voz de trombeta, então fale com voz suave! Se você não é vocacionado para pregar, se você não pode escrever livros ou folhetos a fim de propagar o seu testemunho, então faça como Pedro, que disse: "Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou." Fale como a mulher samaritana no poço de Jacó em Siquém, se você não puder falar ao povo no monte. Honre ao Senhor Jesus em sua casa, se você não pode glorificá-lO no templo. Por favor, faça-o no campo, se o mercado não é o lugar certo. Dê testemunho aos seus familiares, se a grande família do mundo parece estar fora do seu alcance. Não esconda o seu talento, mas negocie com ele! Assim você conseguirá grandes juros para seu Senhor e Mestre. E enquanto falamos sobre as coisas do Senhor, nós mesmos recebemos refrigério, os santos são fortalecidos, os pecadores são consolados e o Senhor é honrado!
fonte: www.chamada.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2015

O que a Bíblia diz sobre o novo nascimento?

O que a Bíblia diz sobre o novo nascimento?



O requisito para entrar no Reino de Deus é nascer de novo. A Bíblia diz em João 3:3-8 “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.”
A vida eterna começa no momento que nascemos de novo no sentido espiritual. A Bíblia diz em João 3:36 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”
O renascimento espiritual significa deixar a vida antiga. A Bíblia diz em Romanos 7:4 “Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.”
O renascimento espiritual causa mudanças nas nossas vidas e objectivos. A Bíblia diz em 1 João 3:9 “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus.”

Fonte:www.biblia.com.br/perguntas-biblicas/novo-nascimento/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-novo-nascimento/

"Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas." (Hebreus 10.10)



"Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas." (Hebreus 10.10)




O que é santificação? O mais profundo significado de santificação encontramos em Hebreus 13.12: "Por isso foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta." E então segue a exortação para santificação: "Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério!" Jesus saiu para santificar. Nós precisamos sair até Ele para sermos santificados. A pergunta em primeiro lugar é essa: você está disposto a ser santificado, disposto a ser separado do mundo para ser só de Jesus? É desejo seu abandonar pessoas, propriedades e coisas a fim de ser totalmente unido a Jesus? O caminho da santificação é um caminho solitário, pois ele conduz para fora, ele nos separa para o Senhor. Esse caminho nos conduz até onde Jesus também esteve: não somente para perto da cruz, mas para a própria cruz. A santificação é vitalmente necessária, pois se não quisermos ir até onde Jesus foi quando se entregou totalmente, não chegaremos até onde Ele se encontra agora. Por isso a carta aos hebreus diz: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." O tempo urge, a hora do encontro com Jesus nas nuvens se aproxima com grande rapidez. Tenhamos, pois, bem presente a séria exortação da Palavra que diz:"...porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em santificação."
fonte: www.chamada.com.br

A vida dominada pelo Espírito Santo Romanos 8.12-17

A vida dominada pelo Espírito SantoRomanos 8.12-17 



Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de acordo com a nossa natureza humana. Porque, se vocês viverem de acordo com a natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente. Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque o Espírito que vocês receberam de Deus não torna vocês escravos e não faz com que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna vocês filhos de Deus; e pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: “Pai, meu Pai!” O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus. Nós somos seus filhos, e por isso receberemos as bênçãos que ele guarda para o seu povo, e também receberemos com Cristo aquilo que Deus tem guardado para ele. Porque, se tomamos parte nos sofrimentos de Cristo, também tomaremos parte na sua glória.

fonte: sbb.org.br

Idéias Erradas Sobre Fé e Esperança



Idéias Erradas Sobre Fé e Esperança






Johannes Pflaum
Há muitas pessoas que falam de sua fé e de sua esperança. Algumas delas, no entanto, estão cientes de que há duas espécies de fé e de esperança. A fé e a esperança, no sentido popular cristão têm um significado diferente da fé e da esperança da Bíblia. A maioria das pessoas entende a fé e a esperança como sendo uma grande probabilidade ou um desejo, porém, ainda contendo uma certa dose de insegurança. Por exemplo, se um torcedor dissesse: “Creio que meu time será campeão nacional”, significa dizer: “Não posso afirmar com certeza, mas desejo que seja campeão”. Em condições meteorológicas duvidosas, quem sai para caminhar em uma trilha deseja que o tempo permaneça firme, isto é, acredita que haja sol no dia seguinte. No entanto, não sabe se de fato será assim.
Nesse sentido, há muitos que se consideram cristãos e crêem ou esperam, no fim, alcançar o Céu. Eles não sabem ao certo, não têm certeza plena. No entanto, crêem e esperam estar salvos, pensando: “Espero que no final da história tudo acabará bem”.
A fé na Bíblia, porém, significa algo totalmente diferente. Da mesma forma, a qualidade da esperança, mencionada na Palavra de Deus, é bem outra. Quando a Bíblia fala em fé e esperança, significa uma certeza tal que não deixa margem de insegurança ou para constantes dúvidas. Hebreus 11.1-2 nos mostra a natureza da fé bíblica: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”. Essa firme convicção é proveniente da Palavra de Deus e é concedida aos filhos de Deus através do Espírito Santo.
Quando a Bíblia fala em fé e esperança, significa uma certeza tal que não deixa margem de insegurança ou para constantes dúvidas.
A doutrina da Igreja Católica rejeita essa certeza até aos dias de hoje. Por essa razão, nenhum católico sincero consegue obter a certeza da salvação e a paz interior relacionada a ela. A Igreja Católica, no cerne da questão, entende algo diferente a respeito de fé e esperança do que consta na Bíblia. O Concílio de Trento, que foi realizado entre 1545 e 1563 com diversas interrupções (Lutero morreu em 1546), oficializou a cisão entre a Igreja Católica e a doutrina da justificação defendida pela Reforma. As doutrinas promulgadas nesse concílio permanecem até hoje, basicamente, como a última palavra da Igreja Católica, a qual as considera acima dos ensinamentos sobre fé e justificação. Desejo, ainda, mencionar alguns artigos, extraídos do Decreto de Trento, sobre a rejeição da certeza da salvação da parte de Roma. Ali lemos que será “amaldiçoado” ou “excomungado”[1] todo aquele que crê nos ensinamentos da Bíblia sobre salvação “somente pela fé”, bem como “somente pela graça” e a certeza da salvação[2] envolvida. Relacionado com isso, também é rejeitada a doutrina bíblica da eleição. Além disso, constam outras determinações, mesmo sem a penalização de ser “amaldiçoado” ou “excomungado”:
Ninguém deve penetrar tanto nos mistérios ocultos da predestinação divina, enquanto estiver andando nessa vida mortal, a ponto de querer afirmar com certeza que ele esteja incluído entre os predestinados, como se o justificado não pecasse mais ou, mesmo havendo cometido pecados, pudesse se valer com certeza de uma conversão anterior. Assim, sem uma revelação especial de Deus não podemos saber a quem Ele escolheu.[3]
Com isso, a certeza do perdão dos pecados e a salvação pela fé em Jesus Cristo e Sua obra redentora já consumada são rejeitadas.
Aquele que afirmar que a fé justificadora não é nada além da confiança na misericórdia divina, a qual, pela vontade de Jesus Cristo perdoa pecados ou que seja apenas com essa confiança que podemos ser justificados, esse seja excomungado (maldito).[4]
Aquele que afirmar que o homem pecador pode ser salvo somente pela fé e, com isso, entender que não há necessidade de outro recurso para alcançar a graça justificadora e que, para isso, de modo nenhum seja necessário providenciar algo ou se preparar por esforço próprio, seja excomungado (maldito).[5]
Isso significa que, na ótica católica-romana, aquele que crê na justificação somente pela fé em Cristo é maldito.
Aquele que afirmar... que o justificado não mereça um acréscimo em graça por ter praticado boas obras, no poder da graça divina e dos méritos de Jesus, de Quem é membro vivo, seja excomungado (maldito).[6]
Aquele que afirmar que a justificação recebida não fica preservada por Deus e aumentada pelas boas obras, mas que essas obras sejam apenas fruto e manifestação da justificação alcançada e não o motivo de seu crescimento, seja excomungado (maldito).[7]
Isso significa, nada mais, que a graça depende de nossas boas obras e nossa capacidade. Quem não acredita nisso, na ótica católica-romana, é maldito. Tendo em vista que os dogmas de Trento contrastam totalmente com a justificação somente pela fé em Jesus Cristo, eles nunca poderão proporcionar a certeza da salvação. Quem consegue afirmar que já fez o suficiente para, de fato, merecer a graça? A graça e o merecimento são contraditórios e se excluem mutuamente. A graça conquistada por “merecimento” deixa de ser graça, já que, a partir da Bíblia, a graça é exclusivamente resultado do agir imerecido de Deus para nós e em nós.
A graça e o merecimento são contraditórios e se excluem mutuamente.
Entre os artigos, que rejeitam explicitamente a doutrina da Reforma, os de nº 14 e 15 falam sobre a justificação:
Aquele que afirmar que a pessoa é liberta de seus pecados e justificada, fazendo-a crer em sua libertação e justificação ou, que ninguém é justificado de fato se não crer que seja justificado; e que, somente através dessa fé será totalmente liberto e justificado, seja excomungado (maldito).[8]
Aquele que afirmar que a pessoa renascida e justificada é assegurada pela fé, levando-a a crer que está, com certeza, incluída entre o número dos predestinados, seja excomungado (maldito).[9]
O conhecido estudioso católico Johann Adam Möller (1796-1838) proferiu a sentença:
Para mim seria motivo de pavor estar junto com uma pessoa que afirmasse ter a certeza da salvação; pois nenhuma pessoa poderia ser tão presunçosa. Isso seria renegar o temor de Deus e, ao mesmo tempo, se intrometer no regimento soberano de Deus, o Qual concederá a salvação a quem Ele achar digno, no Juízo Final.[10]
A mensagem da certeza do perdão dos pecados e da filiação a Deus é uma característica especial do Evangelho Bíblico e da respectiva fé salvadora. Nenhuma outra religião possibilita essa certeza. Mesmo a doutrina católica-romana não a conhece. Por isso, a falta de certeza da salvação muitas vezes está relacionada ao entendimento errado do Evangelho. A verdadeira certeza da salvação é possível somente através da fé na Palavra de Deus e, juntamente com ela, na obra redentora de Jesus Cristo. (Johannes Pflaum — )
Notas
1.   Observação: As palavras em Latim anathema sit, significam “seja amaldiçoado”. São essas, exatamente, as palavras que o Apóstolo Paulo usou em Gálatas 1.8-9 contra os proclamadores do evangelho falso.
2.   Deve ser registrado que tanto Lutero como Calvino ensinavam sobre a certeza da salvação. Mesmo assim, eles se diferenciavam quanto à questão da perseverança (perseverança significa: cada crente verdadeiro é mantido e preservado por Deus até atingir o alvo escatológico). Enquanto Calvino ensinava sobre a perseverança, Lutero a mantinha à parte da questão da certeza da salvação. Por isso Lutero restringia a certeza da salvação para o momento. No entanto, ele não a considerava no contexto da perseverança dos crentes até o fim (Perseverança – ver comentário com indicação de fontes em W. Nestvogel, Erwählung und/oder Bekehrung? Das Profil der evangelistischen Predigt und der Testfall Martyn LLoy-Jones, (Eleição e/ou Conversão?, em tradução livre) Aachen 2002, p. 303-312). Essa divergência de opiniões, como a que havia entre Calvino e Lutero, não deveria causar divisões entre os crentes que estão de acordo com a questão da certeza da salvação. Nesse aspecto, deve-se observar que o verdadeiro reconhecimento da graça de Deus e a perseverança nunca induzem para uma vida superficial e autoconfiante de um discípulo de Jesus. Pelo contrário: o reconhecimento bíblico da graça de Deus deixa claro para o crente que sua salvação não depende dele mesmo, mas que está nas mãos de Deus. Isso, por sua vez, o leva à total dependência do Senhor e de Sua graça. Assim, a doutrina da perseverança corretamente entendida nunca leva o discípulo a uma vida superficial, mas serve de forte motivação para a santificação prática. Quem, ao contrário, negligenciar com o pecado e vive em autoconfiança e indiferença, precisa se questionar se ele, de fato, alguma vez reconheceu sua real condição bem como a graça da Deus.
3.   J. G. McCarthy, Das Evangelium nach Rom (O Evangelho Segundo Roma, em tradução livre), CLV Bielefeld, p. 117-118.
4.   Op. Cit., p. 52
5.   Op. Cit., p. 52
6.   Op. Cit., p. 71
7.   Op. Cit., p. 74
8.   Ernst Buddeberg & Lienhard Pflaum, Wie gelange ich zur Heilsgewissheit? (Como chegar à certeza da salvação?, em tradução livre), Ed Missão Liebenzeller, p. 17.
9.   Lienhard Pflaum, Heilsgewissheit – Grund und Kraft der Nachfolge Jesu (Certeza da Salvação – Motivação e Força para o Discípulo de Jesus, em tradução livre), manuscrito não publicado, p. 13.
10.               Ernst Buddeberg & Lienhard Pflaum, Wie gelange ich zur Heilsgewissheit? (Como chegar à certeza da salvação?, em tradução livre), Ed Missão Liebenzeller, p. 17.
fonte: Chamada.com.br 

quarta-feira, 4 de março de 2015

A quem o Senhor deu essa porta aberta?

"Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome." (Apocalipse 3.8)








A quem o Senhor deu essa porta aberta? Àquele que tem pouca força! Essa é uma mensagem cheia de esperança para todos aqueles que a necessitam e que se sentem fracos! Apodere-se do poder do Espírito para ter um atraente testemunho de vida! É a maneira de Deus glorificar-se na fraqueza! Pense nisso, você, que tanto anseia por força e pela sensação de poder! Muitas vezes pedimos o contrário daquilo que Deus quer nos dar: "...porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou: "Ele me abateu a força no caminho." Por que o Senhor não quer contar com a nossa própria força? Porque as nossas forças só produzem coisas temporais. Mas o poder do Senhor produz coisas eternas. Por isso precisamos nos tornar fracos já que a nossa própria força é um empecilho para que o poder e a força de Deus se manifestem em nossas vidas.

Essa porta aberta Ele também dá àqueles que permanecem na Sua palavra. São pouquíssimos os que permanecem fiéis à Bíblia toda! Mas o que diz o Senhor? "...Mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." Você está disposto a ser julgado cada vez mais profundamente pela Palavra? Deus não espera que você seja forte, Ele espera obediência!
FONTE: www.chamada.com.br/perolas/?mes=Marco&dia=4

Enfrentando o Leão

Enfrentando o Leão






Peter Colón
Um terrível brado penetra o acampamento. Os nativos aterrorizados gritam: ‘Tomem cuidado, irmãos, o diabo está chegando!’. Porém, o clamor do aviso não ajudará em nada e, mais cedo ou mais tarde, gritos agudos e agonizantes quebrarão o silêncio, e outro homem não responderá à lista de chamada na manhã seguinte.[1]
Era março de 1898 e o estudante de engenharia John Henry Patterson, de 31 anos, estava no Quênia para construir uma ponte ferroviária sobre o rio Tsavo. Logo após a sua chegada, dois cruéis leões devoradores de homens começaram a aterrorizá-lo e a seus trabalhadores. Patterson escreveu em seu diário: “Nada os perturba ou assusta, e eles mostram um completo desprezo por seres humanos, exceto como alimento”.[2]
Essas feras eram tão perspicazes que os trabalhadores nativos começaram a acreditar que realmente eram o Diabo no corpo de leões. Até serem mortos, tinham devorado cerca de 140 trabalhadores.
As Escrituras alertam que Satanás, como um leão, também é um predador que ataca incansavelmente suas vítimas. O apóstolo Pedro, que aprendeu por experiência própria o que é ser usado pelo Diabo, avisou: “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8, cf. Mt 16.23).
Vencer Satanás requer vigilância diária, a cada momento. Uma vida de fé em Jesus Cristo é uma vida de implacável conflito espiritual. Se você falhar em equipar-se para ele, colherá as conseqüências. O alvo de Satanás é devastar a humanidade; mas, ainda mais, aniquilar a vida dos cristãos.
Portanto, os cristãos precisam aprender e usar três princípios essenciais para posicionar-se contra o Maligno: todo cristão precisa (1) manter uma posição firme no conflito, (2) empregar a proteção apropriada para o conflito, e (3) sempre manter uma perspectiva correta do conflito.
Uma Posição Firme
Os leões de Tsavo eram os reis de sua própria terra. Eles enfrentavam qualquer um. As Escrituras chamam Satanás de “o príncipe deste mundo” e “o deus deste século” (Jo 12.31; 2 Co 4.4). Porém, o seu reino está sujeito à vontade de Deus (Jó 1.12). Com isso em mente, a primeira lição na luta é aprender tudo o que você pode sobre seu inimigo: “Nem deis lugar ao Diabo...”; “...para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios” (Ef 4.27, 2 Co 2.11).
Infelizmente, muitos cristãos são ignorantes, principalmente na doutrina bíblica. Como os leões, Satanás e seus demônios rondam procurando oportunidades de espalhar idéias falsas. A maior defesa é estudar, conhecer e praticar a Palavra de Deus diariamente. Jesus disse:“Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.31-32). Satanás é um mentiroso (Jo 8.44). O segredo é avaliar todas as coisas pela Palavra de Deus.
Foi uma visão terrível encontrar restos repulsivos dos trabalhadores que haviam sido atacados pelos leões de Tsavo. Patterson prometeu eliminar os leões do local e terminar a sua ponte. Os cristãos precisam ter a mesma resolução e permanecer firmes contra Satanás. Primeiro, ter certeza em seu coração de que o Senhor Jesus verdadeiramente é o seu Salvador pessoal (Jo 3.16). Confesse todos os pecados conhecidos (1 Jo 1.9). Deseje, com a ajuda de Deus, abandonar a prática habitual de todo pecado (Pv 28.13). E, finalmente, renda sua vida e tudo o que você tem a Deus: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
A Proteção Adequada



“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas...” (2 Co 10.3-4).
John Patterson caçou os leões usando um rifle inglês de calibre .303 bolt-action e uma espingarda de caça calibre 12. Ele os avistou diversas vezes, e até os surpreendeu em uma ocasião. Mesmo assim, eles escaparam. Em desespero, ele sabia que precisava usar todo o seu treinamento e sua habilidade com armas para ser capaz de matá-los.
Nós, também, precisamos usar armas específicas contra Satanás. Apesar de diferentes, elas requerem prática e habilidade para serem usadas competentemente:
“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas...” (2 Co 10.3-4).
Nossa armadura de guerra encontra-se em Efésios 6.11-18. A imagem usada é a de um valente soldado romano. Para prevalecer contra o Maligno, os cristãos precisam, necessariamente, vestir “toda a armadura de Deus” (Ef 6.11):
Cinto
A primeira linha de defesa é a “verdade” (Ef 6.14). O termo significa ter a mente livre de fingimento e falsidade. Satanás depende de mentiras e engano. “Cingir-nos com a verdade” é a proteção forte contra a hipocrisia.
Couraça
Um soldado romano vestia uma couraça para proteger seu coração e seus órgãos vitais. Um cristão precisa vestir a “couraça da justiça” (Ef 6.14b). Satanás é um acusador, que aponta constantemente a falta de merecimento dos seguidores de Cristo (Ap 12.10). Essa tática pode ser extremamente desencorajadora.
Porém, Cristo tratou das acusações contra nós concedendo-nos Sua justiça: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21). Assim, não há necessidade de desespero: “Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1 Jo 3.20).
Permitindo que Deus nos torne “conformes à imagem de Seu Filho” (Rm 8.29), Sua santidade é revelada em nossa vida na forma de uma defesa forte e diária; e podemos nos revestir “do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.24).
Calçado
Sandálias robustas e com cravos nas solas davam uma base confiável ao guerreiro. Em superfícies lisas, porém, elas eram perigosas por falta de boa tração. Os seguidores de Cristo obtêm a segurança de um fundamento confiável através do Evangelho da paz: Jesus Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado, ressurgiu ao terceiro dia, e foi visto por muitos (1 Co 15.3-6). O inimigo quer muito fazer você deslizar, com programas e doutrinas falsas. Os crentes precisam tomar cuidado para não escorregarem em suas emboscadas. A Boa Nova de Cristo é a única base sólida para firmar-se.
Escudo
Um soldado da infantaria romana nunca ia à batalha sem seu escudo. Geralmente ele era grande e retangular, com uma leve curvatura nos lados para a proteção corporal.
As Escrituras nos contam que Satanás atira constantemente “dardos inflamados” na forma de muitas tentações. O propósito principal de embraçar “sempre o escudo da fé” é apagar os seus dardos (Ef 6.16). Um escudo romano também servia para encaixar-se com outros escudos, para criar uma eficiente “formação tartaruga” na batalha. A junção de escudos da fé com outros crentes cria uma defesa formidável contra os assaltos espirituais (Sl 37.40).
Capacete
O capacete também era bem projetado. Ele tinha uma aba traseira para proteger a nuca de qualquer golpe. As abas de cada lado protegiam a face, e a da frente protegia contra pancadas direcionadas à cabeça ou à face. Obviamente, esse equipamento era vital.
“capacete da salvação” aponta para nossa “esperança de salvação” (1 Ts 5.8). A palavra esperança significa “expectativa alegre e segura da libertação eterna”. O Maligno procura golpear nossas cabeças para plantar nelas sementes de dúvida e desespero. Entretanto, o capacete dos crentes verdadeiros está firmemente posicionado. Primeiro, a fé na obra consumada na cruz garante a salvação da pena do pecado (2 Tm 1.9). Segundo, andando pela fé no Senhor, temos salvação do poder do pecado (Fp 2.12-13). E, finalmente, podemos aguardar nossa futura salvação da presença do pecado : “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13).
Espada
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
Na cintura de cada soldado romano estava pendurada sua arma principal: o gladius. Esta era uma espada relativamente curta, afiada nos dois gumes. Em mãos de guerreiros treinados, ela era mortal. A espada dos crentes é a Bíblia. De fato, foi apenas a Palavra que Jesus usou com eficiência contra o ataque de Satanás no deserto (Mt 4.1-11).
Quando estudada e aplicada, a Palavra de Deus é a defesa máxima contra os artifícios do Maligno. Falar a Palavra com autoridade é a melhor ofensiva para arrasar a fortaleza de Satanás (Is 49.2).
Ataques Sorrateiros

Satanás procura nos intimidar com o seu rosnar feroz. Precisamos ter a perspectiva de Cristo no conflito.
Os leões de Tsavo espreitavam e aproximavam-se silenciosamente de suas vítimas. O terrível rugido vinha depois que suas vítimas estavam acuadas ou mortas. Satanás também é persistente e silencioso. Ele não alerta os filhos de Deus a respeito da sua presença. Porém, quando consegue enganar sua vítima, através do pecado, ele ruge com satisfação. Portanto, um cristão que se protege adequadamente deve estar alerta em todo o tempo “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).
A Perspectiva Correta
Os leões de Tsavo eram aterrorizantes. Do nariz à cauda eles mediam cerca de três metros. Patterson escreveu que eles tentavam assustá-lo com um olhar irritado em sua direção, mostrando seus dentes e rangendo-os furiosamente.
Satanás também procura nos intimidar com o seu rosnar feroz. Precisamos ter a perspectiva de Cristo no conflito. Satanás não é igual a Deus. Como é um ser criado, ele tem limitações (Ez 28.12-19). Ele é poderoso, mas não é todo-poderoso (Ap 12.8; 20.2). Ele não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo (não é onipresente). Em vez disso, ele governa sobre demônios subordinados que andam pelo mundo, obedecendo às suas ordens (Mt 12.24; Ef 6.12). Ele também não tem a onisciência de Deus (1 Cr 28.9). Ele não sabe de todas as coisas.
Conseqüentemente, embora o Diabo seja um antagonista furioso, ele não deve nos aterrorizar. Ele não é páreo para Cristo, que já providenciou nossa vitória através do poder do Seu sangue derramado (Ap 12.11). Somente em Cristo há libertação do poder de Satanás (At 26.18; Cl 1.13). Cristo, que vive naqueles que verdadeiramente nasceram de novo, é maior que Satanás (1 Jo 4.4).
John Henry Patterson finalmente acabou com seus leões. Eles estão em exibição no Field Museum em Chicago, Illinois (EUA). Ainda agora, ao olhar para eles, seus olhos escuros e inertes evocam terror. Contudo, eles estão mortos e não podem ferir ninguém. Um dia o Diabo será lançado na escuridão eterna do Lago de Fogo, para nunca mais atormentar os fiéis (Ap 20.10).
Até aquele dia, não importa quantas dificuldades e provações passemos na vida, podemos estar seguros de que temos a armadura necessária para enfrentar o “leão” e para sermos mais que vencedores. Além do mais, nada pode nos separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 8.37-39). (Peter Colón - Israel My Glory -)
Notas:
  1.     J. H. Patterson, The Man-Eaters of Tsavo and Other East African Adventures.
  2.     Ibid.

     FONTE: www.chamada.com.br