sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Distinção Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda

Distinção Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda

Dave Hunt
E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras... Certamente, venho sem demora” (Ap 22.12,20).


O encontro nos ares

Essas palavras, as últimas de Cristo que foram registradas por escrito, confirmam Sua promessa anterior: “...voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.3). Paulo faz referência ao cumprimento dessa promessa:“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, ...e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; ...depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16-17).
Como resposta a essas promessas de Cristo, “o Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Ap 22.17);ao que João adiciona, jubilante: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20b). Quem é essa Noiva? Após declarar que esposo e esposa são “uma só carne”, Paulo explica: “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32).

A qualquer momento

As palavras de Cristo, do mesmo modo como as de João, do Espírito e da Noiva, não fariam sentido se essa vinda para levar os crentes para Si mesmo tivesse que esperar a revelação do Anticristo (perspectiva pré-ira) ou a consumação da Grande Tribulação (perspectiva pós-tribulacionista). Uma vinda de Cristo “pós-qualquer coisa” para Sua Noiva simplesmente não se encaixa nessas palavras das Escrituras. Afirmar que a Grande Tribulação deve ocorrer primeiro, para que o Espírito e a Noiva digam: “Vem, Senhor Jesus”, é como exigir o pagamento de uma dívida que vai vencer somente em sete anos!
Um Arrebatamento “pós-qualquer coisa” vai contra várias passagens das Escrituras que demandam claramente a vinda de Cristo a qualquer momento (iminente). O próprio Jesus disse: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas as vossas candeias, sede vós semelhantes a homens que esperam o seu senhor” (Lc 12.35,36a). Esse mandamento seria ridículo se Cristo pudesse vir para o Arrebatamento apenas após os sete anos da Tribulação.
A vinda que a Noiva de Cristo tanto deseja levará à ressurreição dos mortos e à transformação dos corpos dos vivos. Isso fica bem claro não somente em 1 Tessalonicenses 4, mas também através de outras passagens: “...de onde (os céus) aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20-21). Muitas outras passagens também incentivam os crentes a vigiar e esperar com intensa expectativa. Essas exortações somente fazem sentido se a possibilidade de Cristo levar Sua Noiva para o céu puder ocorrer a qualquer momento: “...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7); “...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardardes dos céus o Seu Filho...” (1 Ts 1.9-10); “...aguardando a bendita esperança e a manifestação do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13); “...aparecerá segunda vez ...aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28); “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (Tg 5.7).
Diferentes opiniões sobre o Arrebatamento não afetam a salvação, mas deveríamos procurar entender o que a Bíblia diz. A Igreja primitiva estava claramente esperando o Senhor a qualquer momento. Estar vigiando e esperando por Cristo, se o Anticristo deve aparecer primeiro, é como esperar o Pentecoste antes da Páscoa. No entanto, Cristo exortou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13); “...para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai” (Mc 13.36-37).

A surpresa da Sua vinda

A seguinte afirmação de Jesus também não se encaixa numa vinda pós-tribulacionista: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Mt 24.44). É absurdo imaginar que qualquer pessoa sobrevivente da Grande Tribulação, que tenha visto os eventos profetizados (as pragas e julgamentos derramados na terra; a imagem do Anticristo no Templo; a marca da besta imposta a todos que quiserem comprar e vender; as duas testemunhas testificando em Jerusalém, sendo mortas, ressuscitadas e levadas ao céu; Jerusalém cercada pelos exércitos do mundo, etc.), tendo contado os 1260 dias (3 anos e meio) de duração da segunda metade da Grande Tribulação (preditos em Apocalipse 11.2-3;12.14), poderia imaginar naquela hora que Cristo não estaria a ponto de retornar! Após todos esses acontecimentos, isso será por demais evidente. Portanto, simplesmente não há como reconciliar uma vinda de Cristo pós-tribulacionista com Seu aviso de que virá quando não estiver sendo esperado.

Distinção entre Arrebatamento e Segunda Vinda

Somente essa afirmação já distingue o Arrebatamento (a retirada da Igreja da terra para o céu) da Segunda Vinda (para resgatar Israel durante o Armagedom); pois este último acontecimento não vai surpreender quase ninguém. Contrastando com Seu aviso de que mesmo muitos na Igreja não O estarão esperando, as Escrituras anunciam outra vinda de Cristo quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo declarou: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.33). Até o Anticristo saberá: “E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército” (Ap 19.19).
Ou Cristo está se contradizendo (impossível!), ou Ele está falando de dois eventos. Jesus disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até Sua Noiva não estará esperando por Ele: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Lc 12.40). Não somente as [virgens] néscias, mas até as sábias estarão dormindo: “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mt 25.5).
O Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado.
No entanto, a Escritura diz que o Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Então, Yahweh declara: “olharão para aquele a quem traspassaram” (Zc 12.10b), e todos os judeus vivos na terra reconhecerão seu Messias que retornará como “Deus forte, Pai da Eternidade” (Is 9.6): exatamente como os profetas previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará, dessa vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, Cristo declara: “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.13). Paulo adiciona: “...todo o Israel [ainda vivo] será salvo”... (Rm 11.26).

Dois eventos distintos

Não podemos escapar ao fato de que duas vindas de Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas vindas de Cristo: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, em nenhum lugar o Antigo Testamento diz que haveria duas vindas distintas.
Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno” (Lc 1.15, 41,44), João tinha testificado que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). No entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior“nascido de mulher” (Lc 7.28), começou a duvidar: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3).
Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37). Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito, os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de Emaús disseram: “...nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel” (Lc 24.19-21) – mas agora Ele estava morto.
Cristo os repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25). Este era o problema comum: deixar de considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado. Até mesmo muitos cristãos estão tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para ajudá-lO a governar o mundo.

O Arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação

Como poderia Cristo executar julgamento sobre a terra, vindo do céu “entre suas santas miríades (multidões de santos)” (Jd 14), se primeiro não as tivesse levado para o céu? Aqui temos outra razão para um Arrebatamento anterior à Tribulação. Incrivelmente, Michael Horton, em seu livro “Putting Amazing Back into Grace”, imagina que 1 Tessalonicenses 4.14 (“assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”) refere-se à Segunda Vinda de Cristo “com os santos”. Ao contrário, na ocasião do Arrebatamento Jesus trará a alma e o espírito dos cristãos fisicamente mortos para serem reunidos com seus corpos na ressurreição, levando-os para o céu juntamente com os vivos transformados. Na Segunda Vinda Ele trará consigo de volta à terra os santos vivos, que já foram ressuscitados e previamente levados ao céu no Arrebatamento.
Antes da volta de Cristo com os Seus santos haverá a celebração das Bodas do Cordeiro com Sua Noiva (Ap 19.7). Tendo passado pelo Tribunal de Cristo (1 Co 3.12-15); (2 Co 5.10 ), os santos estarão vestidos de linho fino, branco e puro (Ap 19.8). Certamente eles devem ser também o exército vestido de linho fino, branco e puro (Ap 19.14) que virá com Cristo para destruir o Anticristo. Quando eles foram levados ao céu? É claro que isso não ocorrerá durante a própria Segunda Vinda, pois não haveria tempo suficiente nem para o Tribunal de Cristo, nem para as Bodas do Cordeiro. O Arrebatamento deve ter ocorrido anteriormente.
Aqueles que estão com seus pés plantados na terra, esperando encontrar um “Cristo”, esquecem que o verdadeiro Cristo virá nos buscar para nos encontrarmos com Ele nos ares e nos levará para a casa de Seu Pai. Eles se esquecem também que o Anticristo estabelecerá um reino terreno antes que o verdadeiro Rei volte para reinar. Infelizmente, os que se empenham em estabelecer um reino nesta terra estão preparando o mundo para o reino fraudulento do “homem do pecado”.

A Escritura registra duas vindas

Como alguém nos tempos do Velho Testamento poderia saber que haveria duas vindas do Messias? Somente por implicação. Ou os profetas se contradisseram quando profetizaram que o Messias seria rejeitado e crucificado e que Ele também seria proclamado Rei sobre o trono de Davi para sempre, ou eles falavam de duas vindas de Cristo.
Não há forma de colocar dentro de um só evento o que os profetas disseram. Simplesmente tem de haver duas vindas do Messias: primeiro como o Cordeiro de Deus, para morrer pelos nossos pecados, e depois como o Leão da Tribo de Judá (Os 5.14-15; Ap 5.5), em poder e glória para resgatar Israel no meio da batalha do Armagedom.
A mesma coisa acontece no Novo Testamento. Note as muitas contradições, a menos que estes sejam dois eventos:
1) Ele vem para Seus santos e numa hora que ninguém espera; mas vem com Seus santos quando todos souberem que Ele está vindo.
2) Ele não vem à terra mas arrebata os santos para se encontrarem com Ele nos ares (1 Ts 4.17); por outro lado, Ele vem à terra: “naquele dia, estarão Seus pés sobre o monte das Oliveiras” (Zc.14.4), e os santos vem à terra com Ele.
3) Ele leva os santos para o céu, para as muitas mansões na casa de Seu Pai, para estarem com Ele (Jo.14.3); mas traz os santos do céu (Zc 14.5, Jd 14).
4) Ele vem para Sua Noiva num tempo de paz e prosperidade, bons negócios e prazeres (Lc 17.26-30); mas volta para salvar Seu povo Israel quando o mundo já terá sido praticamente destruído, em meio ao pior conflito já visto na terra, a batalha do Armagedom.

Rebatendo as críticas ao Arrebatamento

Cristo declarou: “Assim como foi nos dias de Noé ...comiam, bebiam, casavam-se... O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre... Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.26-30). Essas condições mundiais por ocasião do Arrebatamento só podem se referir ao período anterior à Tribulação; certamente não ao final dela!
Arrebatamento? Há críticos afirmando que a palavra “Arrebatamento” nem está na Bíblia! Isso não é verdade, pois a versão latina da Bíblia (Vulgata), feita por Jerônimo no quinto século, traduziu o grego harpazo (arrancar subitamente) pela palavra raptus (raptar), da qual deriva “Arrebatamento”. Foi o que Cristo nos prometeu em João 14: levar-nos para o céu.
Outros críticos papagueiam o mito propagado por Dave MacPherson, de que o ensino do Arrebatamento antes da Tribulação apareceu apenas no início do século XIX através de Darby, que o teria aprendido de Margaret MacDonald. Ela o teria recebido de Edward Irving, e este, por sua vez, o teria encontrado nos escritos do jesuíta Emmanuel Lacunza. Isso simplesmente não é verdade. Muitos escritores anteriores expressaram a mesma convicção. Um deles foi Ephraem de Nisibis (306-373 d.C.), bem conhecido na história da igreja da Síria. Ele afirmou: “Todos os santos e eleitos de Deus serão reunidos antes da tribulação, que está por vir, e serão levados para o Senhor...” Seu sermão com essa afirmação teve ampla circulação popular em diferentes idiomas.
Sim,  uma vinda do Senhor após a Tribulação: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias... verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30). A referência aos anjos “reunindo Seus escolhidos dos quatro ventos” (vv. 29-31) certamente não significa Cristo arrebatando Sua Igreja para levá-la ao céu, pois trata-se do ajuntamento do Israel disperso, de volta à sua terra quando da Segunda Vinda.
Cristo associou o mal com o pensamento de que Sua vinda se atrasaria: “Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu Senhor demora-se” (Mt 24.48; Lc 12.45).Novamente, essa afirmação não tem sentido se o Arrebatamento vem após a Tribulação.
Não existe motivo maior para uma vida santa e um evangelismo diligente do que saber que o Senhor poderia nos levar ao céu a qualquer momento. Que a Noiva acorde do seu sono, apaixone-se novamente pelo Noivo, e de coração diga continuamente por meio da sua vida diária: “Vem, Senhor Jesus!” (Dave Hunt - )
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite janeiro de 2002 :Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também.


Termina a construção das muralhas


Termina a construção das muralhas

Neemias 6.10-16


Nessa época, Semaías, filho de Delaías e neto de Meetabel, estava proibido de sair de casa, e por isso fui visitá-lo. Ele me disse:
— Nós dois precisamos nos esconder juntos no Lugar Santo, no Templo. E vamos fechar as portas porque eles virão matar você. Sim, qualquer noite destas eles virão matá-lo.
A isso respondi:
— Eu não sou do tipo de homem que foge e se esconde. Você pensa que eu tentaria salvar a minha vida me escondendo no Templo? Eu não vou fazer isso, de jeito nenhum.
Quando comecei a pensar nesse assunto, compreendi que Deus não havia falado com Semaías e sim que Tobias e Sambalate haviam pago a ele para me dar aquele conselho. Eles lhe deram dinheiro para me fazer ficar com medo e assim pecar. Aí eles poderiam acabar com o meu bom nome e me humilhar.
“Ó meu Deus, lembra do que Tobias e Sambalate fizeram e castiga-os. Lembra também da profetisa Noadias e dos outros profetas que tentaram me fazer ficar com medo.”
As muralhas foram terminadas no dia vinte e cinco do mês de elul, depois de cinquenta e dois dias de trabalho. Então os nossos inimigos das nações vizinhas souberam disso e ficaram desmoralizados porque todos ficaram sabendo que o trabalho havia sido feito com a ajuda do nosso Deus.

Fonte: www.sbb.org.br

Por que "Santidade ao Senhor"?

"...Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." 1 Pedro 1.15-16



Por que "Santidade ao Senhor"?
1. Porque Ele é santo! A quem você está seguindo quando segue a Jesus? Ao Santo de Deus! Em nenhuma outra área da vida as possibilidades de pecar são tão numerosas e tão tremendas como no terreno das relações com Deus. Aqui verdade e mentira estão bem próximas uma da outra. Muitos abençoam com a boca, mas com o coração amaldiçoam. Muitos têm a fé, mas não as obras da fé; enquanto outros têm as obras, mas não a fé. A maravilhosa veste sacerdotal de Arão, o chapéu branco, as pedras preciosas sobre seu peito, a lâmina de ouro sobre a sua fronte, sua presença no santuário, tudo isso foi uma manifestação exterior da sua disposição do coração:"Santidade ao Senhor."
2. Porque você é Sua propriedade! Comove o coração o fato de Deus ter repetido tantas vezes em Êxodo 28, v. 1: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 3: "...para que me ministre o ofício sacerdotal"; v. 4: "...para me oficiarem como sacerdotes"; v. 41: "...para que me oficiem como sacerdotes." Conclui-se daí que esta "Santidade ao Senhor", no sentido mais profundo, é a expressão do amor de Deus: "Você é meu!"
Fonte: www.chamada.com.br

Uma discípula chamada Tabita!

Uma discípula chamada Tabita!





Texto: Atos 9.36 - 42
36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
37 E aconteceu naqueles dias que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto.
38 E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois homens, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
39 E, levantando-se Pedro, foi com eles; e quando chegou o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas.
40 Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se.
41 E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
42 E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.

O livro de Atos reúne narrativas de diversos acontecimentos que marcaram as primeiras décadas de existência da Igreja de Jesus. A ordem de fazer discípulos (Mt 28.19), dada por Jesus antes de sua ascensão, era obedecida a risca.
19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Assim, o texto de Atos 9.36-43, conta da morte e da ressurreição de Tabita (em hebraico, e Dorcas, em grego – cujo significado é Gazela).
Dorcas era uma discípula. Todas as pessoas da Igreja de Jope também eram discípulos (v. 38). Assim, aprendemos no livro de Atos que o discipulado é um estilo de vida. Vamos identificar algumas das características da vida de um discípulo de Jesus.
1º. O DISCIPULADO NOS LEVA A PRATICAR BOAS OBRAS, COMO JESUS. (v.36)
O texto bíblico nos informa que Tabita “se dedicava a praticar boas obras”. Isto significa que a vida daquela discípula de Jesus era pautada por práticas muito semelhantes às que o próprio Jesus ensinou e praticou. Tabita não praticou algumas boas ações – as boas obras eram prática constante em sua vida.
Um discípulo de Jesus vive para servir. Ele é alguém sempre pronto a agir em prol do engrandecimento do Nome de Jesus e também em benefício do seu próximo. Jesus declarou em João 14.12: Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores...  Ser discípulo significa reproduzir o exemplo de Jesus.
Tabita deve ter sido uma pessoa muito atuante. O texto cita as boas obras, as esmolas, vestidos e outras roupas feitas por ela, as viúvas da Igreja tendo um carinho todo especial por ela... Talvez a própria Tabita fosse uma viúva ou poderia ter um cuidado especial pelas viúvas da Igreja. De qualquer maneira, fica claro na narrativa que era o tipo de pessoa que faria muitíssima falta à Igreja. Todos choraram pela sua morte e sentiram muito sua falta.
Em 1896, nos EUA, um homem chamado Charles Sheldon, publicou um livro chamado Em seus passos o que faria Jesus? – que impactou as gerações de cristãos. A tese do livro é esta, que todo discípulo deve preocupar-se em seguir os passos (o exemplo) de Jesus.
2º. O DISCIPULADO NOS LEVA A CRER EM MILAGRES (v. 38)
O texto bíblico conta que os irmãos tomaram os cuidados devido com o corpo de Tabita mas ao invés de sepultá-lo, sabendo que o apóstolo Pedro estava em Lida, cidade próxima, resolveram mandar buscá-lo imediatamente. Somente os discípulos de Jesus seriam capazes de tamanha ousadia. Eles decidiram buscar em Deus o milagre da ressurreição da discípula Tabita!
Quando Pedro chegou, o verso 39 conta que várias outras discípulas rodearam Pedro e, chorando, mostraram a ele como aquela mulher que morrera era útil na Obra do Senhor. Os discípulos de Jope criam que Deus é poderoso para ressuscitar mortos. Deus é Todo-Poderoso!
Pedro estava em Lida quando foi chamado a Jope. Naquela cidade foi usado por Deus para curar um homem paralítico, Enéias, que estava acamado havia oito anos (Atos 9.33). A Bíblia firma que Deus usou Pedro para curar Enéias em nome de Jesus Cristo. Era por este e tantos outros feitos em nome de Jesus que os discípulos criam em milagres.
3º. O DISCIPULADO NOS COLOCA COMO INSTRUMENTOS DE DEUS (v. 40)
Discípulo é alguém que se consagra a Deus e permite que Ele o use para abençoar e salvar vidas. Antes do milagre, Pedro ajoelhou-se (em sinal de rendição total a Deus) e orou. Certamente, o apóstolo estava consultando a Deus, buscando Sua vontade e somente levantou-se quando teve a convicção de que Deus queria ressuscitar a discípula. Tanto no caso de Enéias como de Tabita, o resultado foi que muitas outras pessoas se converteram a Jesus.
A oração é uma marca do discípulo. Para sermos usados por Deus precisamos estar rendidos a Ele e a oração é o mecanismo que nos leva a isto.
CONCLUSÃO: O discipulado é um estilo de vida em Jesus Cristo. Uma vida com propósitos, com serviço ao próximo e a Deus. O primeiro passo para tornar-se um discípulo é entregar sua vida a Jesus.


fonte: http://revelacao-na-palavra.webnode.com.br/news/uma-discipula-chamada-tabita/

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cristãos são julgados em tribunal da Etiópia

Cristãos são julgados em tribunal da Etiópia

Eles são acusados de incendiar uma igreja local

Fonte: Portas Abertas | 08/10/2014 - 17:00
 
 
Cristãos são julgados em tribunal da Etiópia
Ore por dois missionários que têm exercido o seu ministério no norte da Etiópia. Hoje, eles irão enfrentar o tribunal, acusados de incendiar uma igreja local, enquanto um terceiro cristão está sendo acusado de financiar o ataque. Se forem considerados culpados, esses cristãos enfrentarão 15 anos de prisão.
A equipe da Portas Abertas, na região, acredita que falsas testemunhas fizeram parte no processo, o que dificulta ainda mais a defesa desses cristãos. Interceda para que a justiça seja feita. Peça pela graça abundante de Deus sobre os irmãos que enfrentam esse julgamento. Ore para que o coração de cada um deles seja preenchido com a paz que excede todo o entendimento.
Fonte: www.cpadnews.com.br

Planos contra Neemias


Planos contra Neemias

Neemias 6.1-9


Sambalate, Tobias, Gesém e o resto dos nossos inimigos souberam que nós havíamos terminado de reconstruir a muralha e que não havia mais brechas nela, embora ainda não tivéssemos colocado os portões nos seus lugares. Então Sambalate e Gesém me mandaram um recado. Eles queriam que eu fosse me encontrar com eles num dos povoados do vale de Ono. Mas a intenção deles era me fazer algum mal. Aí eu mandei mensageiros a eles com o seguinte recado:
— Eu estou fazendo um trabalho importante e não posso descer até aí. Eu não vou deixar este trabalho só para ir falar com vocês.
Eles me mandaram o mesmo recado quatro vezes, e eu mandei sempre a mesma resposta.
Então Sambalate me mandou o quinto recado, e este veio por escrito. Era uma carta e foi trazida por um dos empregados de Sambalate. A carta, que estava aberta, dizia:
“Gesém me disse que entre os povos vizinhos está correndo um boato. Dizem que você e os judeus pretendem fazer uma revolução e que é por isso que estão reconstruindo a muralha. Ele disse também que o seu plano é se tornar o rei deles e que você já arranjou alguns profetas para dizerem em Jerusalém que você é o rei de Judá. O rei Artaxerxes certamente vai saber disso, e por isso proponho que nós dois nos encontremos para conversar a respeito dessa situação.”
Eu mandei a seguinte resposta:
— Nada do que você está dizendo é verdade. Foi você quem inventou tudo isso.
O que eles queriam era nos meter medo para não continuarmos o trabalho.
“Agora, ó Deus, aumenta as minhas forças!”


Fonte: www.sbb.org.br

Transições no Livro de Atos

Transições no Livro de Atos




Thomas Ice
Virtualmente todos os estudantes da Bíblia reconheceriam que o Livro de Atos é uma transição de Israel para a Igreja como instrumento de Deus através do qual Ele propaga Sua mensagem. Há três passagens principais que devem ser entendidas a fim de que se consiga captar do que trata essa transição. Essas três passagens são: Atos 1.3-10, Atos 3.11-26 e Atos 15.6-21.
Deixe-me também dizer logo de início que o Novo Testamento ensina que a Igreja é um mistério (Rm 16.25-27; Ef 3.3-9; Cl 1.26-27), sendo sempre parte do plano de Deus para a história, mas escondida do homem até que o apóstolo Paulo a revelou em alguns de seus escritos. Assim, a Era da Igreja é uma fase temporária na história, na qual o Evangelho é pregado “até que haja entrado a plenitude (isto é, literalmente: ‘o número completo’) dos gentios” (Rm 11.25). Quando o propósito do Senhor Jesus para a Igreja chegar ao fim, Ele arrebatará Sua Noiva para o céu para que Deus termine Suas ações incompletas com Israel durante a 70ª semana de Daniel, também conhecida como a Tribulação de sete anos.

Atos 1.3-10

A primeira passagem sobre a transição é encontrada no capítulo um de Atos, antes que a Igreja tivesse tido início, no capítulo seguinte. Lucas nos diz que Jesus apareceu repetidas vezes a Seus discípulos depois de Sua ressurreição, durante um período de quarenta dias, “falando sobre as coisas concernentes ao reino de Deus” (At 1.3). Por que Jesus ensinou a eles sobre as coisas relativas ao reino quando havia tantas outros assuntos que Ele poderia ter ensinado? Parece-me que foi porque esses homens eram todos judeus e a grande esperança do povo judeu é que o Messias venha e reine com eles em um futuro reino terreno; eles devem ter pensado que a vitória do Messias sobre a morte significava que o reino estava próximo. Exatamente essa mentalidade se reflete na pergunta que fizeram a Jesus repetidamente[1] no dia de Sua ascensão: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (At 1.6). Está claro que eles esperavam que o reino judeu, que nós conhecemos como o Milênio, chegasse naquele momento da história. Contudo, Deus tinha outros planos. A resposta de Jesus relativamente a essa pergunta foi: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1-7-8).
A exigência para o estabelecimento do reino de Israel é que a nação deve reverter sua rejeição a Jesus como seu Messias nacional e individual (isto é, deve arrepender-se), o que levará ao perdão de seus pecados.
Observe que Jesus não repreendeu a visão de reino que eles tinham, como expressaram no versículo 6: “o reino a Israel”. Cristo não disse que eles tinham a visão errada sobre o reino, uma vez que Ele estava mudando de um reino literal, com Israel no centro, para uma visão espiritual do reino. Em vez disso, a resposta de Cristo foi sobre o tempo do estabelecimento do reino de Israel e Ele voltou seu enfoque para o próximo estabelecimento da Era da Igreja, apresentando a quinta repetição da Grande Comissão.[2]
Deve-se observar que, quando a nação de Israel rejeitou oficialmente a Jesus como seu Messias em Sua primeira vinda, em Mateus 12, Jesus continuou com os mistérios relativos ao programa do reino em Mateus 13. A essência dos ensinamentos dEle em Mateus 13 é que o reino um dia chegará, mas por enquanto está sendo adiado. A resposta de Cristo em Atos 1.8 confirma esse ensinamento. Segue-se que o reino de Israel do Antigo Testamento foi adiado na história, mas, durante esse ínterim, a Igreja é chamada a evangelizar o mundo.

Atos 3.11-26

A questão do adiamento do reino é mais tarde esclarecida à medida que o Livro de Atos se move para o capítulo 3. Esse evento parece ter ocorrido apenas semanas depois da fundação da Igreja em Atos 2. Como resultado das circunstâncias observadas na passagem, Pedro está pregando um sermão na área do monte do Templo para os judeus e diz a eles que precisam se arrepender e crer no Evangelho. Pedro acrescenta as seguintes declarações:
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca de seus santos profetas desde a antiguidade” (At 3.19-21).
Mais adiante, Atos 3 estabelece no Novo Testamento que há um futuro reino para Israel, mas essa passagem também esclarece a condição para a vinda do reino judaico. A exigência para o estabelecimento do reino de Israel é que a nação deve reverter sua rejeição a Jesus como seu Messias nacional e individual (isto é, deve arrepender-se), o que levará ao perdão de seus pecados. Até que aconteça esse arrependimento, Pedro diz que Jesus, o Messias designado para a nação de Israel, deve permanecer no céu. Entretanto, quando essa condição for satisfeita, o Messias voltará e estabelecerá “os tempos da restauração de todas as coisas” e “os tempos de refrigério”, que são referências ao reino milenar. Pedro diz que “os tempos de refrigério” e “os tempos da restauração de todas as coisas” também são mencionados em todo o Antigo Testamento pelos profetas. O substantivo “restauração” vem da mesma raiz grega que é usada em Atos 1 como verbo, quando os discípulos ficam perguntando a Jesus se aquele seria o tempo em que Ele “restauraria” o reino a Israel. Isso nos fornece uma ligação clara do capítulo 3 com o reino citado no capítulo 1. Essa passagem confirma, e também desenvolve, o progresso da revelação de Deus relativamente às promessas de reino de Israel no Antigo Testamento, que não estão sendo descartadas pelo estabelecimento da Igreja. Atos 3, mais adiante, estabelece um reino futuro, mas adiado, para o Israel nacional, quando os judeus colocarem sua fé no Messias (Zc 12.10; Rm 11.25-27). O período da Tribulação, que é a 70ª semana de Daniel, será um tempo futuro quando Israel “se arrependerá” e “se voltará” para o Senhor, resultando na remoção de seus pecados pessoais e na redenção nacional.

Atos 15.6-21

O Concílio de Jerusalém está registrado em Atos 15 e fornece o contexto no qual acontece nossa última passagem sobre a transição. A questão envolvida é se os gentios tinham que ser circuncidados e convertidos ao judaísmo a fim de crerem no Evangelho, ou se poderiam simplesmente crer no Evangelho como gentios, sem qualquer relação com o judaísmo. Tal questão vai direto ao âmago do propósito de Deus para a Era da Igreja, que começou em Atos 2, e sua relação com Israel. Tiago, meio-irmão de Jesus e chefe da Igreja em Jerusalém, que foi o centro do cristianismo judaico inicial, apoiou a visão de Pedro, Barnabé e Paulo, que ensinavam: “Cremos que fomos [os judeus] salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles [os gentios] o foram” (At 15.11).
Tiago declara o seguinte:
Expôs Simão [Pedro] como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e edificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei” (At 15.14-16).
Em todas as três passagens da transição em Atos, a palavra “restaurar” é usada de alguma forma. Essa palavra é chave para a compreensão de que Deus não terminou Seu tratamento com Israel e um dia irá “restaurar” o reino a Israel.
Tiago constrói seus comentários em torno de uma citação de Amós 9.11, que fala dos últimos e permanentes dias de restauração do povo judeu à terra de Israel: “e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados” (Am 9.15). Quando olhamos para Amós 9.11-12, vemos que Tiago retira a frase“Naquele dia”, que inicia o versículo 11, e acrescenta “Cumpridas estas coisas, voltarei”, em Atos 15.16a. “Naquele dia”, em Amós 9.11, dá orientação sobre o cumprimento dessa palavra quando o Senhor reconstruir o tabernáculo caído de Davi, que está dentro do contexto milenar (compare com Amós 9.13-15). O prólogo de Tiago, “Cumpridas estas coisas, voltarei”, dá orientação sobre a citação do Antigo Testamento com respeito à atual Era da Igreja. Claramente, “Cumpridas estas coisas”, refere-se ao período em que Tiago e seus companheiros crentes estavam vivendo, que é a Era da Igreja. Tiago estava falando ao Concílio, basicamente composto por judeus, que, depois que a presente Era da Igreja tiver sido completada, o Senhor “retornará” e cumprirá as promessas a Israel. Isso proporciona um roteiro bem claro para o história – a atual Era da Igreja, seguida pelo cumprimento das promessas davídicas a Israel no reino milenar.

Conclusão

Em todas as três passagens da transição em Atos, a palavra “restaurar” é usada de alguma forma. Essa palavra é chave para a compreensão de que Deus não terminou Seu tratamento com Israel e um dia irá “restaurar” o reino a Israel. Tiago nos diz que o propósito da atual Era da Igreja é constituir de entre os gentios um povo para o Seu nome, que é a Igreja, a Noiva de Cristo. Quando o número completo de gentios for completado (Rm 11.25), Deus voltará e tratará com a nação de Israel, levando-a à conversão e à chegada do reino milenar. O Novo Testamento não ensina que a Igreja substituiu Israel, mas, em vez disso, reconfirma os ensinamentos do Antigo Testamento de que Israel entrará em seu reino uma vez que creia e clame pelo nome de Jesus como seu Messias durante o tempo da angústia de Jacó (Rm 10.13-15). Tal reunião de judeus levará a um ainda maior número de conversões dos gentios (Rm 11.12), à medida que Jesus retornar para literalmente reinar e governar a partir de Jerusalém, através da nação de Israel, e com Sua Noiva a Seu lado. (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives -)

Notas:

  1. O verbo no versículo 6 é “ficavam perguntando”, no tempo imperfeito. “A ação é retratada como algo que estava em andamento ou que estava ocorrendo em um tempo passado”. Daniel B. Wallace, Greek Grammar Beyond the Basics Exegetical Syntax of the New Testament [Gramática Grega Além dos Elementos Básicos – Sintaxe Exegética do Novo Testamento] (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1999; 2002), p. 541.
  2. As primeiras quatro declarações da Grande Comissão estão em Mateus 28.16-20; Marcos 16.14-18; Lucas 24.44-48 e João 20.19-23.
Extraído de Revista Notícias de Israel maio de 2012
Revista mensal com artigos sobre Israel, profecias bíblicas, e notícias internacionais comentadas. Entenda como o que ocorre no Oriente Médio afeta sua vida e o futuro de todos nós.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

Êxodo 22.31

"Ser-me-eis homens consagrados." Êxodo 22.31




Observemos com mais atenção a expressão "Santidade ao Senhor." Ela devia ser gravada numa lâmina de ouro e fixada sobre a fronte. Na Bíblia, o ouro representa a glória de Deus. Aquele que é santo e vive em santidade revela inconscientemente a natureza de Deus, que é glória.
A lâmina de ouro com a inscrição "Santidade ao Senhor" tinha que ser fixada na fronte, portanto ali onde fica a sede dos pensamentos humanos, de onde saem as decisões. Ali, na própria sede da personalidade, o Senhor coloca a Sua mão e ao mesmo tempo grava Seu selo: "Santidade ao Senhor." Essa "Santidade ao Senhor" era gravada numa lâmina"à maneira de gravura de sinetes."
Algo que é gravado representa um fato consumado, que não pode ser mudado. É como se com isso o Senhor selasse Seu servo, manifestando perante o mundo visível e invisível: "Ele me pertence". A lâmina do sumo sacerdote Arão estava num lugar onde todos podiam ver e ler. Arão portanto não precisava dizer: "Eu sou do Senhor", porque isso se notava à primeira vista. Os verdadeiros santificados falam mais alto por meio da sua natureza do que pelas suas palavras; eles são cartas legíveis de Cristo, lidas por todos os homens.

Fonte: www.chamada.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Unidade e Verdade

Unidade e Verdade

Dave Hunt



Deveria ser evidente para qualquer observador das notícias e tendências que estamos sendo levados (como previu a Bíblia) a um governo e uma religião mundiais - e que ambos serão unificados. Qualquer "separação entre Igreja e Estado" acabará. Deveria também estar claro que uma exigência básica da religião mundial (passos em cuja direção são recompensados pelo "Prêmio Templeton Para o Progresso na Religião") é que seja inofensiva e universalmente aceita.

Babel, o modelo de unidade

A "correção político-religiosa" é essencial para a falsa unidade desejada por este mundo. A regra para isto será "espiritualidade" sem verdade. O mundo retornará a Babel, onde a "cidade" (o governo secular) e a "torre" (a religião) eram unificados: "Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus..." (Gn 11.4). Aqueles que persistirem em afirmar que alguns ensinos são errados serão silenciados para o bem da sociedade. Essa tendência já é notada na "Trinity Broadcasting Network" (maior rede de TV evangélica dos EUA - N. R.) de Paul Crouch, cuja oração demanda imunidade à correção: "Deus, nós declaramos a destruição de qualquer coisa ou pessoa que se levante contra este ministério..."1
Esse tipo de unidade, integralmente estabelecida em Babel, agrada à sabedoria humana. Contudo, a resposta de Deus foi "confundir ali a sua linguagem, ...e dispersá-los dali pela superfície da terra" (vv. 7-8). No Areópago, Paulo explicou o propósito de Deus em fazer tal coisa: "[Ele] havendo fixado... os limites da sua habitação; para buscarem a Deus..." (At 17.26-27).
Ao invés de buscar ao Senhor, o homem tem procurado tornar-se o senhor do Universo. A sua capacidade de invenção cumpre a declaração de Deus: "é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade" (Gn 8.21), e prova a exatidão do terrível aviso divino: "não haverá restrição para tudo que intentam fazer" (Gn 11.6). A maldade e violência do mundo aumentaram com o desenvolvimento da educação, do conhecimento e da tecnologia humanos. De fato, somos "uma geração de gigantes nucleares, mas anões morais".
E agora, em rebelião contra o julgamento de Deus em Babel, o homem está determinado a unificar o mundo como foi naquela época. A Lockheed Corporation, num anúncio na revista Scientific American, vangloria-se de que através de seus computadores está "desfazendo o efeito Babel", unificando, novamente, o mundo em uma linguagem. A IBM e outras corporações científicas têm feito alardes similares. Imagina-se que a unificação do mundo colocará um fim à competição e aos conflitos entre as nações, e conduzirá a uma era venturosa de paz e prosperidade. Na realidade, ela trará o reinado do anticristo e a ira de Deus derramada sobre a terra.

A verdadeira unidade

O mundo nunca terá unidade e paz até que Cristo, o Príncipe da Paz, governe em pessoa do trono de Davi. E mesmo assim, depois de 1.000 anos de Seu reinado, milhões e milhões daqueles que foram forçados a obedecer se rebelarão contra Ele (Ap 20.7-9). O Milênio será a prova final da incorrigível maldade do coração humano. A única esperança está na criação de uma nova raça que morreu em Cristo, aceitando a morte dEle como a sua própria, e que "nasceu de novo" do Espírito Santo para ser habitada pelo Espírito de Cristo. Cada um destes que herdam novos céus e nova terra pode dizer confiantemente: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19b-20a).
A verdadeira unidade só é encontrada em Cristo. Aqueles que pertencem a Ele são "um corpo", tendo"uma só esperança... um só Senhor, uma só fé , um só batismo, um só Deus e Pai de todos..." (Ef 4.4-6). Estes são o Seu corpo, Sua Igreja, Sua noiva. A respeito destes Jesus disse: "Eles não são do mundo, como também eu não sou" (Jo 17.14,16). A verdadeira Igreja nunca poderia ser popular com o mundo, muito menos unida a ele numa causa comum. Cristo disse: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia... Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros..." (Jo 15.19-20).
Estas poucas palavras das Escrituras são suficientes para condenar a igreja católica romana. Sua longa história de parceria com e até mesmo de domínio sobre os governos (como foi predito em Apocalipse 17.18), e o poder que ela exerce nos círculos seculares marcam-na como apóstata. O papa recebe embaixadores de todos os principais países que vêm suplicar favores, e por onde vai ele é recebido com muita pompa e cerimônia pelos chefes de Estado, do presidente Clinton a Arafat ou Fidel Castro.
Do mesmo modo, reconhecemos o erro dos evangélicos que se esforçam para exercer influência política através de acordos com os ímpios, procurando ter domínio dentro de governos em cooperação com católicos e adeptos de outras religiões - e o fazem em nome de Cristo que foi odiado, zombado e crucificado pelas líderanças religiosas e políticas.

"Não rogo pelo mundo"

Na oração de Cristo por unidade, Ele disse especificamente:"Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste [fora do mundo], porque são teus" (Jo 17.9). Não existe na Bíblia qualquer referência de que os cristãos devam "mudar o mundo" (que está debaixo do julgamento de Deus) ou "atender às necessidades da comunidade". Nós devemos chamar para sair deste mundo "um povo para o seu nome" (At 15.14). O interesse de Cristo foi por Sua Igreja: "a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós... como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade..." (Jo 17.21-23).
A oração de Cristo foi respondida pelo fato do Filho e do Pai habitarem nos cristãos por meio do Espírito Santo. Tornando-nos "filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus" (Gl 3.26), somos unidos à família de Deus para sempre. Essa unidade não pode ser compartilhada fora dessa família. Ela é expressa pela adesão em palavras e atos à Palavra de Deus e à verdade (Jo 17.6, 8, 14, 17).
Nunca nos foi ordenado estabelecer a unidade, mas "preservar a unidade do Espírito" (Ef 4.3), que já temos em Cristo. Nossas vidas e a doutrina sobre a qual estão fundamentadas devem revelar a Palavra de Deus e a Sua verdade. Qualquer desvio disso nega a unidade que é nossa em Cristo. Aqueles que não são membros do corpo de Cristo por não crerem no Evangelho não podem fazer parte dessa família, e não há "unidade" que os crentes possam fabricar para conseguir tal coisa.

Divisões entre "cristãos"

Ao menos certas divisões entre os que se chamam cristãos são devidas a sérias diferenças doutrinárias. Há fartas evidências atestando a falsidade do evangelho de salvação do catolicismo romano por sacramentos, obras, sofrimentos no purgatório, indulgências, orações a Maria, etc.; e que ele, por sua própria natureza, não oferece nenhuma segurança. Tais diferenças doutrinárias criam uma barreira intransponível à unidade cristã; e, na verdade, mostram que os católicos romanos (e os ortodoxos cujas doutrinas de salvação são as mesmas) estão fora da família de Deus. Promover o engano destas almas perdidas, acolhendo-as como cristãs, é falta de bondade.
Minha esposa Ruth e eu passamos recentemente um tempo muito proveitoso na Romênia com boas reuniões em cinco cidades, inclusive na Universidade de Bucareste, num anfiteatro esportivo e em outros lugares seculares. A reação foi boa, com vidas salvas e transformadas. Em todo lugar vimos o mal da igreja ortodoxa, que cooperou com o comunismo e agora está perseguindo os evangélicos. Esta igreja não faz objeção que seus membros sejam comunistas ateus. O último censo na Romênia teve duas categorias de ortodoxos: fiéis e ateus.
Durante essa visita, vimos com tristeza os fiéis ortodoxos enfileirados numa grande catedral para beijar os ícones que acreditam serem janelas para o céu, e para tocar os sarcófagos dos "santos", como um passo duvidoso para a salvação, ou para pagarem ao sacerdote por orações especiais que poderiam aproximá-los de merecerem o céu. Típica foi a conversa que tive com o principal sacerdote na catedral ortodoxa:
Dave (D): Como posso ir para o céu?
Sacerdote (S): Você tem de rezar.
D: Quanto devo rezar?
S: Você precisa rezar em todo tempo, em todo lugar.
D: Posso ter certeza se conseguirei ir ao céu?
S: Você nunca pode saber. As seitas, como os batistas, ensinam que você pode ter a certeza, mas a doutrina oficial da igreja ortodoxa é que você nunca sabe se irá para o céu.
D: Mas o que Jesus fez na cruz?
(levando-me para o centro da igreja e apontando para uma suposta pintura de Jesus no alto do teto): Ele está olhando por todos nós! (Neste momento, um grupo de convidados de um casamento entrou. Recém-casados no civil, precisavam da bênção da igreja, pela qual pagaram o salário de um mês. Tendo de atendê-los, o sacerdote terminou a nossa conversa - que me deixou interiormente triste pelo engano em que vivem os "fiéis" ortodoxos!)

Fortes movimentos rumo ao ecumenismo

É um despropósito total acolher o catolicismo romano e a ortodoxia oriental como verdadeiro evangelho, mas tal insensatez reflete a tendência atual. Até mesmo o mundo busca a unidade religiosa. Há algum tempo surgiu nos EUA o movimento Promise Keepers, uma organização que reuniu milhões de homens e dezenas de milhares de pastores em defesa do mais flagrante ecumenismo.
No início de 1997 os Promise Keepers reuniram 39.000 pastores em Atlanta (Geórgia, EUA). A conferência juntou representantes dos apóstatas Conselho Mundial de Igrejas e Conselho Nacional de Igrejas, dos evangélicos, dos mórmons e dos católicos romanos, incluindo 600 padres. O vice-presidente do Ministério Pastoral dos Promise Keepers, Dale Schlafer, afirmou que esta nova unidade não está baseada em doutrinas (isto é, em verdade), mas em relacionamentos. Em contraste, a unidade bíblica é uma doutrina que deve ser definida. Algumas diferenças doutrinárias são tão vastas quanto a distância entre o céu e o inferno.
O que impressiona é o número de homens e pastores que se deixam levar por este e por movimentos semelhantes. Quanto a nós, "mantenhamos a unidade do Espírito" através do apego à sólida doutrina em obediência ao nosso Senhor. (Dave Hunt - TBC 4/98)

Nota

  1. Trinity Broadcasting Network (11/7/97)
    "Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário de Deus vivente..." (2 Co 6.16).
Fonte: www.chamada.com.br